CCMBR

Nilton Romani

Glossário e Vocabulário

Palavra Significado tipo
Custos Variáveis Variam de acordo com a quantidade produzida, como: matérias-primas, embalagens, horas de trabalho dos operários, energia elétrica necessária à movimentação das máquinas, etc. Exemplo: Se para cada unidade produzida consome-se um quilo de matéria-prima, produzindo-se 200 unidades serão consumidos 200 quilos, e produzindo-se 1.000 unidades o consumo variará para 1.000 Kg. Se cada produto utiliza uma embalagem, produzindo-se 800 unidades serão utilizadas 800 embalagens, mas se a produção cair para 50 unidades este item do custo varia para 50 embalagens. Vide Custo Fixo. Economia
CVM Comissão de Valores Mobiliários. Criada em 1976 para exercer funções até então atribuídas ao Banco Central, como: regular, prestar consultoria e julgar, em instância administrativa, as operações e dispositivos do Mercado de Valores Mobiliários. Sob a jurisdição da CVM, estão as Bolsas de Valores e sociedades distribuidoras, as companhias de capital aberto, os auditores independentes, os consultores e analistas de valores mobiliários. A CVM, juntamente com o Conselho Monetário Nacional, estabelece as normas e diretrizes para o funcionamento do mercado de valores (comércio de ações). Economia
Dívida Externa Total dos débitos de um país, garantidos por seu governo, resultantes de empréstimos e de financiamentos contraídos com residentes no exterior. Os débitos podem ter origem no próprio governo, em empresas estatais e em empresas privadas. Neste último caso, isso ocorre com aval do governo para o fornecimento das divisas que servirão às amortizações e ao pagamento dos juros. Os residentes no exterior, que fornecem os empréstimos e financiamentos, podem ser governos, entidades e financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional ou o Banco Mundial, além de empresas e bancos privados. O pagamento da Dívida Externa é feito em dólar, o qual é obtido por meio de exportações. Daí a dificuldade de se pagar esta dívida e a importância que têm as exportações. Economia
Dívida Interna Total dos débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no próprio país. Sempre que as despesas do governo superam a receita, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por três soluções: emissão de papel-moeda (fabricação de mais dinheiro), aumento da carga tributária (aumento de impostos) e lançamento de títulos (captação de dinheiro por intermédio de dívida). A emissão de papel-moeda provoca inflação. O aumento da carga tributária, além de ser uma medida politicamente antipática, pode trazer conseqüências recessivas pela diminuição do meio circulante (dinheiro). Finalmente, a colocação de títulos junto ao público pode gerar altas nas taxas de juros, o que provocaria um aumento da própria dívida interna (agora acrescida dos juros). Economia
Debênture Valores mobiliários (títulos) normalmente a longo prazo, remunerados, emitidos pelas companhias com garantia de propriedades, bens ou aval do emitente. São negociáveis e conferem a seus titulares (debenturistas) o direito de crédito contra a companhia emitente, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado. Para a empresa emitente é uma forma de captação de recursos, para o adquirente (titular, debenturista) é uma forma de aplicação financeira. As Debêntures se diferem das Ações, pois, enquanto estas são títulos que asseguram aos seus possuidores participação no patrimônio e nos resultados das companhias, as Debêntures são títulos remunerados que deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a emitente reservar-se o direito de resgate antecipado e até conceder sua conversão em Ações. Economia
Deflação Queda persistente do nível geral de preços, oposto da inflação. Caracteriza-se pela baixa oferta de moeda em relação a oferta de bens e serviços ou pela queda na demanda (procura). Esse excesso de oferta de bens - ou carência de demanda - aumenta o índice de capacidade ociosa na economia e causa um acirramento da concorrência entre os produtos, que disputam os poucos consumidores disponíveis, o que leva a uma rápida queda nos preços. Economia
Demanda (ou procura): É a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento. É o inverso de oferta. Economia
Depreciação Em poucas palavras, é a perda de valor que um bem de vida longa sofre com o passar do tempo, em virtude de seu desgaste pelo uso. Para exemplificar, tomemos um automóvel qualquer adquirido novo. É um investimento alto que uma empresa faz e ao longo do tempo este veículo vai perdendo valor. Perde porque ele vai sendo consumido pelo tempo e pelo uso: a lataria vai ficando fosca, aparece um amassadinho aqui outro acolá, os pneus ficam carecas, o motor começa a pedir socorro, o estofamento fica surrado, etc. O automóvel perde valor até por obsolescência, quando a fábrica lança modelos mais novos, mais modernos. E quando a empresa precisar substituí-lo, terá que desembolsar considerável quantia. Esta perda de valor do patrimônio é considerada pela contabilidade sob a denominação de Depreciação. Consiste em lançar como despesa (ou custo, dependendo do tipo de bem) um valor correspondente ao que o bem perde, e em contrapartida o valor do automóvel vai sendo reduzido no patrimônio contábil constante no Balanço. Esta despesa relativa à depreciação pode ser abatida para fins de cálculo de Imposto de Renda da empresa, desde que respeitados determinados limites impostos pela legislação. Exemplos de limites de percentual do bem que podem ser contabilizados como despesas, a título de Depreciação, em cada ano, para fins de Imposto de Renda: construções 4%, máquinas em geral 10%, móveis 10%, veículos 20%, e muitos outros específicos. Economia
Deságio É exatamente o contrário de Ágio. É a diferença paga (ou recebida) a menor sobre o preço de algo, o que ocorre, normalmente, quando o interesse em comprar (procura) é menor do que o interesse de vender (oferta). Economia
Dividendo É a parcela (pedaço) do lucro líquido apurado por uma empresa, constituída sob a forma de sociedade anônima, que é distribuída aos acionistas proporcionalmente à quantidade de ações que cada um possui. Distribuir dividendo, portanto, nada mais é do que distribuir parte do lucro. Economia