
A História das Cédulas de Polímero no Mundo
As primeiras experiências: Austrália e Nova Zelândia
A primeira cédula de polímero a circular oficialmente foi lançada pela Austrália, em 1988, para celebrar o bicentenário da colonização britânica. Produzida em polímero Guardian®, a nota de 10 dólares australianos apresentou janelas transparentes e elementos de segurança inovadores para a época.
A Nova Zelândia seguiu a experiência australiana alguns anos depois, tornando-se uma das primeiras nações a adotar o polímero em circulação regular.
A expansão na Ásia e Oceania
Após o sucesso na Oceania, países asiáticos começaram a adotar cédulas de polímero, atraídos pela resistência e segurança oferecidas. Malásia, Singapura e Brunei destacaram-se nesse movimento, emitindo séries completas de polímero na década de 1990.
Europa e América: adesão e resistência
Na Europa, a adoção foi mais tímida. Países como Romênia e Escócia lançaram emissões comemorativas e séries limitadas, enquanto a maioria dos países europeus manteve o papel tradicional.
Na América, Canadá adotou integralmente as cédulas de polímero com a série Frontier, lançada entre 2011 e 2013. Já nos Estados Unidos, não há previsão oficial de substituição do papel pelo polímero.
América Latina e o Brasil
Na América Latina, alguns países iniciaram testes e emissões comemorativas. O Brasil, em 2000, lançou a cédula de 10 Reais em polímero, comemorando os 500 anos do descobrimento do país. Foi a primeira e única nota de polímero a circular oficialmente no Brasil até o momento, sendo reconhecida por sua janela transparente e holograma.
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