Manual - Lei Rouanet

CCMBR

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Investimentos, Custos e Potenciais de Retorno

3.1 Investimento Inicial

O investimento inicial abrange os recursos necessários para a implantação e operação das primeiras agências, bem como para a execução das atividades culturais previstas. Os principais itens incluem:

  • Desenvolvimento e submissão do projeto: Elaboração de documentação, taxas do SALIC e honorários técnicos.
  • Infraestrutura física: Locação e reforma de espaços para as agências, incluindo mobiliário, sistemas de iluminação e climatização.
  • Equipamentos e materiais: Aquisição de vitrines, painéis expositivos, equipamentos de som e projetores.
  • Produção de conteúdo: Impressão e distribuição da Revista GCM, catálogos, materiais didáticos e cenografia para exposições.
  • Capacitação de equipe: Custos com treinamentos presenciais e plataforma de e-learning para franqueados e mediadores culturais.
  • Marketing de lançamento: Campanhas digitais, ações em imprensa, parcerias institucionais e materiais promocionais para inaugurações.

3.2 Custos Operacionais

Após a fase de implantação, as agências incorrerão em custos recorrentes para garantir seu funcionamento e a continuidade das atividades:

  • Operação das agências: Salários de mediadores, despesas com utilities (água, luz, internet) e manutenção de equipamentos.
  • Atualização de conteúdo: Produção contínua de materiais educativos, revisão de catálogos e novas edições da Revista GCM.
  • Logística e transporte: Movimentação de exemplares, transporte de acervo entre agências e eventos itinerantes.
  • Suporte à plataforma digital: Manutenção, hospedagem e atualização de sistemas de gestão de público e cadastro de colecionadores.
  • Comunicação permanente: Assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e produção de vídeos institucionais.

3.3 Potencial de Retorno

O retorno do investimento será observado em diversas frentes:

  • Visibilidade institucional: Patrocinadores obterão exposição nacional em eventos culturais de amplo alcance.
  • Valorização de acervos: As agências e exposições aumentarão o interesse por peças numismáticas, impulsionando o mercado de colecionismo.
  • Receita de merchandising: Venda de publicações, catálogos, ingressos para exposições e produtos associados.
  • Engajamento educacional: Parcerias com escolas e universidades gerarão demanda por visitas guiadas e oficinas.
  • Acesso a incentivos e prêmios culturais: Projetos bem avaliados pelo Ministério da Cultura terão prioridade em editais e prêmios setoriais.

3.4 Plano de Monetização

Embora estruturado como um projeto cultural, o CCMBR prevê fontes de receita para garantir sua sustentabilidade:

  • Patrocínios via Lei Rouanet: Dedução de até 100% do valor investido em imposto de renda para empresas e pessoas físicas incentivadoras.
  • Venda de publicações: Comercialização da Revista GCM, catálogos temáticos e livros de pesquisa em plataforma de e-commerce.
  • Bilheteria educativa: Cobrança de ingressos simbólicos para exposições especiais, com descontos para escolas e universidades.
  • Serviços de consultoria: Avaliação de coleções, emissão de laudos de autenticidade e organização de leilões privados para colecionadores.
  • Cursos e oficinas pagos: Programas de formação continuada em numismática, história econômica e preservação de acervos.

3.5 Franquias e Expansão

Como desdobramento futuro, as agências poderão ser convertidas em franquias, assegurando:

  • Venda de franquias estaduais: Licenças regionais com taxa inicial e estrutura operacional padronizada.
  • Franquias municipais: Expansão por meio de sublicenciamento aos franqueados estaduais.
  • Royalties e comissões: Percentual sobre o faturamento das agências como fonte de receita para a administração central.
  • Reinvestimento de resultados: Parte das receitas será reinvestida em novos projetos culturais e na ampliação do acervo.

Esse modelo híbrido, que combina financiamento público, atividades culturais e expansão por franquias, garante retornos múltiplos: cultural, social e financeiro.


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