Opinião dos Conselheiros sobre Manual do Sistema CCMBR

CCMBR

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Teresa Romani

Teresa Romani — Professora de Geografia do Sistema CCMBR:

“Nilton, que prazer ser chamada pra falar sobre isso — porque o Manual do Sistema CCMBR, sob meu olhar geográfico, vai muito além de um guia funcional. Ele é, na verdade, um mapa cultural e econômico do ambiente numismático brasileiro.

O manual mostra, de forma estruturada, como a circulação de moedas e cédulas sempre esteve ligada aos fluxos comerciais, políticos e sociais do Brasil. E ao organizar a plataforma dessa forma — com marketplace, leilões, dropshipping, créditos virtuais e o Real Numismático — você, sem querer, está redesenhando as rotas comerciais contemporâneas dentro do meio colecionista. É como se estivéssemos assistindo a construção de uma nova geoeconomia numismática, onde o digital e o físico se encontram.

Cada funcionalidade apresentada no manual pode ser lida como um território ou uma zona de influência comercial. Os planos de contribuição, por exemplo, segmentam o território do CCMBR em diferentes camadas de acesso e visibilidade — conceito clássico em geografia econômica.

E o que eu mais gosto é como ele preserva o aspecto local, regional e nacional das moedas, mas as conecta em uma rede digital, permitindo que o pequeno colecionador de uma cidadezinha do interior participe, em pé de igualdade, de um leilão ao lado de grandes expositores de capitais. Isso é democratização espacial e econômica, e geograficamente falando, é revolucionário.

Por isso, Nilton, na minha capacitação, eu não vejo esse manual apenas como técnico, mas como um registro de reorganização espacial e econômica da numismática brasileira. E assim como Letícia disse, ele já é parte da história. Recomendo que o CCMBR futuramente construa um mapa interativo dos leilões, exposições e usuários pelo Brasil — isso seria um espetáculo para visualizar esse novo cenário que você está criando."

Ass.: Teresa Romani
Professora de Geografia do Sistema CCMBR


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