3.4. Priorização de Ações
A priorização de ações é um dos passos cruciais para garantir que os planos de ação no ecossistema CCMBR sejam executados de maneira eficiente e eficaz. Ela envolve a avaliação das várias iniciativas e a definição de qual delas deve ser tratada primeiro, levando em consideração os recursos disponíveis, os objetivos do sistema e o impacto potencial de cada ação.
A metodologia de priorização deve ser clara, objetiva e alinhada com as necessidades estratégicas do sistema. Para isso, é necessário considerar tanto o urgente quanto o importante em cada decisão. Abaixo, descrevo algumas abordagens práticas que podem ser aplicadas para priorizar as ações dentro do ecossistema CCMBR.
1. Matriz de Prioridades (Urgente vs. Importante)
Uma das formas mais utilizadas de priorização é a Matriz de Eisenhower, que divide as tarefas em quatro categorias com base em sua urgência e importância. Este método ajuda a entender onde focar os esforços imediatos e quais ações podem ser adiadas ou delegadas.
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Quadrante 1: Urgente e Importante
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Ações: Têm alto impacto e precisam ser feitas imediatamente.
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Exemplo no CCMBR: Correção de um bug crítico no sistema de leilões que impede os usuários de realizar lances.
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Quadrante 2: Não Urgente, mas Importante
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Ações: Têm um alto impacto a longo prazo, mas podem ser planejadas com mais tempo.
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Exemplo no CCMBR: Desenvolvimento de novos microsistemas ou atualizações importantes no banco de dados numismático.
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Quadrante 3: Urgente, mas Não Importante
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Ações: São ações que parecem urgentes, mas seu impacto real no sistema é baixo.
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Exemplo no CCMBR: Respostas rápidas a comentários de usuários em redes sociais, que podem ser tratadas por uma IA como a Nara.
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Quadrante 4: Não Urgente e Não Importante
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Ações: Podem ser adiadas ou eliminadas. Essas ações geralmente não contribuem de forma significativa para os objetivos.
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Exemplo no CCMBR: Ajustes estéticos no layout do sistema que não afetam a experiência do usuário.
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Como aplicar:
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Liste todas as ações pendentes ou propostas.
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Classifique cada ação em um dos quadrantes da matriz.
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Comece pelas ações do Quadrante 1 e defina um plano para as ações do Quadrante 2.
2. Modelo MoSCoW (Must have, Should have, Could have, Won't have)
O método MoSCoW é uma técnica de priorização que ajuda a organizar as tarefas com base no grau de necessidade e importância. Ela divide as ações em quatro categorias:
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Must Have (Deve Ter):
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Ações essenciais para o sucesso do projeto e que precisam ser feitas de imediato.
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Exemplo no CCMBR: Implementação de uma funcionalidade de segurança no sistema de leilões, como autenticação de dois fatores.
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Should Have (Deveria Ter):
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Ações importantes, mas que não são críticas para o sucesso imediato. Podem ser feitas em breve, mas não são urgentes.
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Exemplo no CCMBR: Melhorias na experiência de usuário em uma funcionalidade do banco de dados.
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Could Have (Poderia Ter):
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Ações que seriam boas de fazer, mas que podem ser adiadas sem impacto negativo imediato no sistema.
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Exemplo no CCMBR: Adicionar recursos de personalização ao sistema de leilões, como preferências visuais.
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Won't Have (Não Terá):
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Ações que podem ser descartadas ou adiadas para um futuro muito distante. Não têm impacto significativo e não são necessárias agora.
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Exemplo no CCMBR: Implementação de uma funcionalidade avançada de gamificação que pode ser considerada em uma versão futura do sistema.
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Como aplicar:
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Classifique todas as ações usando o modelo MoSCoW.
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Comece a execução com as ações classificadas como "Must Have" e defina um cronograma para as "Should Have".
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Delegue ou planeje as ações "Could Have" para um momento posterior e remova as "Won't Have" do planejamento atual.
3. Análise de Impacto e Esforço (Impact vs. Effort Matrix)
A análise de impacto e esforço é uma ferramenta útil para avaliar o valor de cada ação em relação ao esforço necessário para executá-la. A ideia é priorizar as ações que oferecem o maior impacto com o menor esforço. Essa abordagem ajuda a otimizar o uso de recursos e tempo.
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Alto Impacto, Baixo Esforço (Quick Wins):
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São ações que trazem benefícios significativos com pouco esforço e devem ser feitas primeiro.
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Exemplo no CCMBR: Ajuste simples na plataforma de e-commerce que aumenta a conversão de vendas.
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Alto Impacto, Alto Esforço (Major Projects):
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Ações que têm um grande impacto, mas exigem mais tempo e recursos. Elas são importantes e devem ser planejadas com cuidado.
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Exemplo no CCMBR: Lançamento de um novo microsistema de catalogação e vendas.
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Baixo Impacto, Baixo Esforço (Fill-ins):
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Ações rápidas e fáceis de executar, mas com impacto mínimo. Elas podem ser feitas quando sobra tempo.
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Exemplo no CCMBR: Pequenas atualizações de conteúdo nas páginas do sistema.
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Baixo Impacto, Alto Esforço (Time Wasters):
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Ações que exigem um grande esforço, mas que trazem benefícios pequenos ou nulos. Essas devem ser evitadas ou adiadas.
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Exemplo no CCMBR: Investir muito tempo ajustando um recurso estético da plataforma que não melhora a experiência do usuário.
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Como aplicar:
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Para cada ação, avalie o impacto esperado e o esforço necessário.
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Priorize as ações que são classificadas como Quick Wins e Major Projects.
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Evite dedicar tempo excessivo a Time Wasters.
4. Priorização por Stakeholders
Quando se trata de ações que envolvem diferentes partes do sistema, a priorização também pode ser feita com base nas necessidades e expectativas dos stakeholders (interessados), como usuários, equipe de desenvolvimento, parceiros comerciais e outros. O feedback de stakeholders é crucial para definir quais ações são mais urgentes e alinhadas com as necessidades do ecossistema.
Como aplicar:
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Identifique os stakeholders relevantes para o projeto.
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Solicite feedback sobre o impacto e a importância das ações em relação aos seus interesses.
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Priorize as ações de acordo com a relevância para os stakeholders chave.
Conclusão
A priorização de ações é fundamental para garantir que as iniciativas do CCMBR sejam executadas de forma eficiente e eficaz. Usar abordagens como a Matriz de Eisenhower, MoSCoW e Análise de Impacto e Esforço ajuda a tomar decisões fundamentadas sobre onde concentrar os esforços, levando em conta o tempo, recursos e impacto de cada ação. A priorização estratégica permite otimizar os recursos e avançar de maneira ágil, cumprindo as metas de curto, médio e longo prazo do sistema.
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