
🏷️ Capítulo 3.1 – Classificação Numismática das Peças
A ciência de organizar a história
No universo da numismática, classificar corretamente uma peça é tão importante quanto possuí-la.
É através da classificação que se define período histórico, valor de mercado, raridade, função e contexto da moeda ou cédula.
No CCMBR Visor, a classificação numismática é a base para estruturar todo o banco de dados e garantir que a busca por imagem leve o usuário à informação correta, completa e contextualizada.
📚 O que é Classificação Numismática?
É o processo técnico e histórico de atribuir categorias e parâmetros a uma moeda ou cédula, considerando critérios como:
-
Valor facial
-
Ano de emissão
-
Metal ou material
-
Tipo de impressão ou cunhagem
-
Série monetária
-
Local de fabricação
-
Função (circulação comum, comemorativa, ensaio, prova)
-
Estado de conservação (quando aplicável)
🧠 Como o CCMBR Visor organiza essas classificações?
🔹 Por Tipo
-
Moeda ou Cédula
-
Circulação Comum
-
Comemorativa
-
Prova / Ensaio
-
Ficha / Padrão não emitido
🔹 Por Período Histórico
-
Colonização (Holandesa e Portuguesa)
-
Império do Brasil
-
Primeira República
-
Período Vargas / Cruzeiro / Cruzado
-
Plano Real (1994 até hoje)
🔹 Por Material
-
Moedas: aço, bronze, cuproníquel, prata, ouro, etc.
-
Cédulas: papel, polímero, compostos especiais
🔹 Por Emissor
-
Império, República, Banco Central, Tesouro Nacional, Casa da Moeda
-
Impressões no exterior (ex: American Bank Note Company)
🔹 Por Série
-
Ex: Série Animais do Brasil, Série Efígies da República, Série Proclamação da República, etc.
🧩 Como isso afeta o sistema?
Cada classificação define:
-
Os filtros disponíveis na busca manual
-
Os critérios de comparação por imagem
-
A estrutura da ficha técnica exibida
-
A hierarquia das peças dentro do catálogo
Além disso, possibilita:
-
Agrupar peças por tema ou período
-
Gerar relatórios históricos e educacionais
-
Facilitar a curadoria de coleções e exposições
🌱 Evolução contínua da classificação
Com o tempo, a base do CCMBR Visor vai crescer com:
-
Novas variantes descobertas
-
Revisões históricas ou técnicas
-
Inclusão de cédulas estrangeiras circuladas no Brasil
-
Códigos internos de catalogação CCMBR (como um “DNA” da peça)
Comentário