A família "Luso-brasileiras - Ouro" compreende moedas de ouro produzidas entre 1778 e 1786, representando a estreita ligação econômica e política entre Portugal e o Brasil colonial. Essas moedas refletem a circulação monetária de alto valor no período, marcando a importância do ouro na economia colonial e a presença da autoridade régia portuguesa em ambos os territórios.
Produzidas entre 1778 e 1786, essas moedas circularam tanto em Portugal quanto no Brasil, facilitando o comércio e a circulação de riqueza entre a metrópole e a colônia. O período coincide com o reinado de D. Maria I e D. Pedro III, marcado por estabilidade política e crescimento econômico.
A produção dessas moedas foi realizada tanto pela Casa da Moeda de Lisboa quanto pela Casa da Moeda da Bahia, refletindo a integração das economias luso-brasileiras e a necessidade de suprir a circulação monetária em ambos os territórios.
As moedas foram cunhadas manualmente em ouro com pureza aproximada de 91,7% (ouro 917‰), utilizando técnicas tradicionais do século XVIII. O processo envolvia fundição, moldagem dos flans e estampagem com cunhos gravados que apresentavam efígies reais e símbolos de soberania.
As moedas apresentam efígies da rainha D. Maria I e do rei consorte D. Pedro III, simbolizando a união política entre Portugal e Brasil.
Alguns exemplares trazem a letra monetária "B" da Casa da Moeda da Bahia, enquanto outros apresentam a letra "L" de Lisboa.
Essas moedas são altamente valorizadas por colecionadores devido à sua pureza, estado de conservação e importância histórica.
Moedas de ouro luso-brasileiras são frequentemente associadas a histórias de tesouros perdidos e contrabando durante o período colonial, embora não haja lendas específicas documentadas para essa família.
Produzidas durante o reinado de D. Maria I (1777-1792) e D. Pedro III, essas moedas refletem um período de consolidação do poder monárquico e expansão econômica no Brasil colonial.
As legendas nas moedas incluem os nomes e títulos dos monarcas em latim, reforçando a legitimidade régia e a soberania portuguesa sobre o Brasil.
Os bordos são geralmente lisos, compatíveis com a cunhagem manual da época.
O reverso apresenta o valor facial em réis, acompanhado de símbolos régios e a letra monetária que identifica a casa da moeda responsável pela cunhagem.
Existem variações em peso, diâmetro, legendas e detalhes iconográficos, decorrentes da produção artesanal e das diferentes emissões ao longo dos anos.
Os gravadores eram artesãos especializados das Casas da Moeda de Lisboa e Bahia, embora seus nomes específicos não estejam amplamente documentados.
As letras monetárias "L" (Lisboa) e "B" (Bahia) são utilizadas para identificar a origem da moeda.
O abridor de cunho preparava os cunhos para a estampagem das moedas.
As moedas homenageiam a rainha D. Maria I e o rei consorte D. Pedro III, refletindo a autoridade régia portuguesa no Brasil colonial.
A produção está bem documentada em catálogos numismáticos, destacando a qualidade do ouro e a importância histórica dessas moedas para o sistema monetário luso-brasileiro.
O metal utilizado é o ouro 917‰, conferindo alto valor econômico e simbólico.
Catálogo das Moedas Brasileiras – Luso-brasileiras Ouro 1778-1786
https://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/catalogo.asp?s=151
Numista – Moedas de Ouro Luso-brasileiras (1778-1786)
https://pt.numista.com/catalogue/pieces35585.html
Banco Central do Brasil – Cartilha Dinheiro no Brasil (PDF)
https://www.bcb.gov.br/content/acessoinformacao/museudocs/pub/Cartilha_Dinheiro_no_Brasil.pdf
NSC Total – Linha do tempo do dinheiro no Brasil
https://www.nsctotal.com.br/noticias/do-zimbro-ao-real-a-linha-do-tempo-do-dinheiro-no-brasil
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