A família "Casa da Moeda de Lisboa (2) - Cobre SEM Carimbo Cruz Singela" reúne moedas de cobre produzidas entre 1768 e 1776, caracterizadas pela ausência do carimbo de escudete e pela presença da cruz singela ou embolada. Essas moedas foram cunhadas para circulação no Brasil colonial, refletindo o padrão monetário português da época.
Produzidas entre 1768 e 1776, essas moedas circularam amplamente no Brasil colonial, principalmente em transações de baixo valor. A ausência do carimbo indica que não passaram por revalidações locais, mantendo o padrão original da Casa da Moeda de Lisboa.
Fabricadas pela Casa da Moeda de Lisboa (2), principal casa da moeda do Reino de Portugal, que produzia moedas para a metrópole e suas colônias.
As moedas foram cunhadas manualmente em cobre, com estampagem direta dos flans, sem aplicação do carimbo de escudete. O design inclui a coroa alta no anverso e a cruz singela ou embolada no reverso.
O diâmetro médio é de 36,0 mm e o peso aproximado de 14,34 g.
A coroa alta no anverso e a cruz singela no reverso são características marcantes dessa série.
Essas moedas são catalogadas como Base Bentes 233.03 e Amato C151.
A ausência do carimbo de escudete diferencia essa série daquelas que passaram por revalidação monetária.
Não há lendas específicas associadas a essa família, embora moedas coloniais frequentemente sejam alvo de histórias sobre circulação irregular.
Produzidas durante o reinado de D. José I, conhecido como "O Reformador", período marcado por reformas administrativas e fortalecimento do controle colonial português.
No anverso, a legenda em latim "JOSEPHUS I D G PET BRASIL REX" acompanha o valor facial em algarismos romanos entre florões e a data entre pontos. No reverso, a legenda "PECUNIA TOTUM CIRCUMIT ORBEM" circunda a esfera armilar, símbolo da Coroa Portuguesa.
Os bordos são lisos, padrão para moedas de cobre da época.
O reverso apresenta a cruz singela ou embolada, sem carimbo de escudete, com a esfera armilar ao centro e legenda em latim ao redor.
Existem variações nas datas de cunhagem (1774, 1775, 1776) e em pequenos detalhes do relevo e peso, típicos da cunhagem manual.
Os gravadores eram artesãos da Casa da Moeda de Lisboa, responsáveis pela criação dos cunhos, embora seus nomes específicos não estejam documentados.
Não apresentam siglas ou letras monetárias, caracterizando-se pela ausência de carimbo.
O abridor de cunho preparava os cunhos para a estampagem das moedas.
As moedas homenageiam o rei D. José I, com seu nome e título nas legendas.
A produção está documentada em catálogos numismáticos, destacando a circulação dessas moedas sem carimbo de escudete no Brasil colonial.
O metal utilizado é o cobre.
Séries de Moedas – Cruz singela ou embolada, sem carimbo de escudete, 1768-1776.
http://www.moedasdobrasil.com.br/series.asp?s=175
Numismática Museu Histórico Nacional – Moeda Lisboa D. José I, XX Réis, cobre, cruz singela, 1776.
https://numis.mus.br/colecao-de-moedas-d-joao-principe-regente/moeda-lisboa-d-jose-i-d-j-p-regente-xx-reis-1776-cobre-cruz-singela/
CCMBR – Moeda sem carimbo de escudete, cruz singela ou embolada, 1774-1776.
https://www.ccmbr.com.br/respon/moeda.php?id=9182&pais=36
Marketplace CCMBR
Dados técnicos, imagens e valores atualizados.
Acesse aqui
Comentário