A família de moedas "Casa da Moeda de Lisboa (2) - Cobre SEM Carimbo Cruz Latina" compreende peças cunhadas entre 1768 e 1776 sob o reinado de D. José I, produzidas em cobre na Casa da Moeda de Lisboa para circulação no Brasil colonial. Essas moedas são caracterizadas pela ausência de carimbo de escudete e apresentam símbolos como a cruz latina, de malta ou embolada, refletindo o padrão monetário português da época.
Produzidas entre 1768 e 1776, essas moedas circularam amplamente no Brasil colonial, especialmente em transações de pequeno valor. Embora originárias de Lisboa, eram destinadas à colônia, integrando o sistema monetário colonial português.
A fabricação foi realizada pela Casa da Moeda de Lisboa, principal casa da moeda do Reino de Portugal, que produzia moedas para uso tanto na metrópole quanto nas colônias, incluindo o Brasil.
As moedas foram cunhadas manualmente em cobre, com técnicas tradicionais do século XVIII, sem aplicação de carimbos adicionais (como o carimbo de escudete). O design inclui a cruz latina, de malta ou embolada, símbolos comuns na iconografia monetária portuguesa.
A cruz latina, de malta ou embolada, presente nas moedas, simboliza a ligação com a tradição cristã e a autoridade régia portuguesa.
A ausência de carimbo de escudete distingue essas moedas de outras séries coloniais que passaram por revalidações locais.
Essas moedas são consideradas importantes para o estudo da circulação monetária colonial, pois representam a moeda oficial da metrópole circulando na colônia.
Não há registros de lendas específicas associadas a essa família, mas moedas coloniais portuguesas frequentemente são envoltas em histórias sobre contrabando e circulação irregular.
Produzidas durante o reinado de D. José I, essas moedas refletem o período de centralização do poder monárquico português e a administração colonial estruturada para garantir o controle econômico sobre o Brasil.
As moedas apresentam legendas em latim e português, incluindo o nome do rei ("JOSEPHUS REX") e o valor facial, com a cruz latina ou de malta como elemento central.
Os bordos são geralmente lisos, compatíveis com a produção manual em cobre da época.
O reverso exibe o valor facial em algarismos romanos, entre dois florões, e a cruz latina, de malta ou embolada, sem carimbos adicionais.
Existem variações no tipo de cruz (latina, malta ou embolada), no valor facial (V, X, XX réis) e no peso, decorrentes da cunhagem manual e das diferentes séries produzidas ao longo dos anos.
Os gravadores eram artesãos da Casa da Moeda de Lisboa, responsáveis pela criação dos cunhos, embora seus nomes específicos não estejam amplamente documentados.
Essas moedas não apresentam siglas ou letras monetárias, diferentemente de outras séries com carimbos.
O abridor de cunho era o profissional encarregado de preparar os cunhos para a estampagem das moedas.
As moedas homenageiam o rei D. José I, cujo nome aparece nas legendas, reforçando a autoridade régia portuguesa.
A produção entre 1768 e 1776 é bem documentada em catálogos numismáticos, destacando-se pela ausência de carimbos adicionais e pela circulação oficial da moeda portuguesa na colônia.
O metal utilizado é o cobre, adequado para moedas de baixo valor facial e circulação cotidiana.
Séries de Moedas – Moedas do Brasil
Cruz latina, malta ou embolada. Sem carimbo de escudete. Período 1768-1776.
moedasdobrasil.com.br/series.asp?s=17512
Catálogo de Moedas Coloniais – Caravelas Coleções
Detalhes sobre moedas de cobre da Casa da Moeda de Lisboa, 1768-1776, sem carimbo de escudete.
caravelascolecoes.com.br7
Numismática Museu Histórico Nacional
Análise técnica e histórica das moedas de cobre portuguesas para o Brasil colonial.
numis.mus.br5
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