A Casa da Moeda do Porto, localizada em Portugal, foi responsável pela produção desta família de moedas em cobre, cunhadas no final do século XVII. Diferente das moedas com carimbo, esta série destaca-se pela ausência de carimbos adicionais sobre o metal, característica que confere singularidade ao seu conjunto.
Estas moedas foram produzidas entre os anos de 1693 e 1699. Sua circulação teve grande importância durante esse período, sendo amplamente utilizadas no comércio cotidiano, especialmente nas regiões coloniais que dependiam da Casa da Moeda do Porto para abastecimento monetário. O uso se estendeu por alguns anos após a produção, até a substituição por outras séries.
As moedas foram produzidas com a técnica de cunhagem manual, utilizando cunhos tradicionais da época. A ausência de carimbos decorativos indica um processo mais simples, porém eficiente, destinado à circulação comum e transações cotidianas.
Moedas de cobre sem carimbo da Casa do Porto são consideradas mais simples, porém essenciais para a economia local. Sua simplicidade gerou algumas controvérsias entre colecionadores sobre autenticidade, devido à falta de marcas protetivas comuns nas moedas da época.
Produzidas no período de consolidação do domínio português sobre suas colônias, essas moedas refletem um momento de estabilização econômica e política em Portugal e Brasil, quando a Casa da Moeda do Porto intensificava sua produção para atender a demanda das Américas.
As legendas são simples, normalmente apresentando a coroa portuguesa e a indicação do valor, sem grandes ornamentos ou símbolos adicionais. Os bordos dessas moedas são geralmente lisos ou com serrilha discreta, adequados à moeda de cobre para circulação popular.
O reverso das moedas costuma apresentar a cruz da Ordem de Cristo ou brasões simplificados, dependendo do lote e do ano de cunhagem. As variações ocorrem principalmente no formato dos bordos e na espessura do metal.
Os registros indicam que os gravadores responsáveis pela fabricação destas moedas eram artesãos da Casa da Moeda do Porto, embora os nomes específicos não sejam detalhados nas fontes históricas disponíveis. Não há evidência clara de siglas ou marcas de abridor de cunho neste conjunto específico.
Como moedas destinadas ao uso comum, não apresentam homenageados explícitos, focando em símbolos oficiais da coroa portuguesa.
Produzidas exclusivamente em cobre, com produção voltada para moedas de pequeno valor e circulação popular. A produção é documentada entre 1693 e 1699, período em que a Casa da Moeda do Porto ampliou suas operações para suprir demandas coloniais.
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