O 2º Tipo – Cobre com Carimbo corresponde a uma nova fase da reutilização e revalidação de moedas de cobre durante o período colonial e início do Império. Essas moedas, inicialmente cunhadas na Casa da Moeda de Lisboa ou em casas provinciais, receberam carimbos específicos destinados a estabelecer controle de circulação, corrigir valores faciais ou identificar novas jurisdições monetárias.
Diferentemente do 1º Tipo, as moedas classificadas como 2º Tipo – Cobre com Carimbo apresentam carimbos distintos quanto ao formato, local de aplicação e finalidade, muitas vezes vinculados a situações emergenciais, transições administrativas ou a criação de casas de fundição e emissão locais.
Principais características:
Material: Cobre
Procedência: Casa da Moeda de Lisboa e casas locais
Carimbo: Oficial ou de emergência, aplicado em momentos específicos
Finalidade: Regular circulação, controlar valores e definir jurisdição
Item | Descrição |
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Metal | Cobre |
Diâmetro | Variável, de acordo com o valor facial |
Peso | Conforme padrão da época |
Tipo de Carimbo | Brasões, símbolos provinciais ou numerais |
Local de Circulação | Colônia do Brasil e territórios associados |
Período | Século XVII a XIX |
Carimbo Geral: aplicado em todas as moedas para uniformizar circulação
Carimbo Provincial: identificando circulação restrita (ex.: Ceará, Maranhão)
Carimbos de Ajuste: modificando valor ou validade monetária
Critério | 1º Tipo | 2º Tipo |
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Procedência Exclusiva | Casa da Moeda de Lisboa | Lisboa e casas locais |
Finalidade de Carimbo | Validação geral | Validação, ajuste e jurisdição |
Diversidade de Carimbos | Menor | Maior variedade de formatos |
Contexto de Aplicação | Inicial | Expansão monetária e emergências |
O 2º Tipo – Cobre com Carimbo marca a flexibilidade e capacidade adaptativa do sistema monetário colonial e imperial brasileiro. Com carimbos variados e usos estratégicos, essas moedas se tornaram instrumentos de controle econômico e político, compondo hoje um capítulo essencial da história numismática nacional.
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