A moeda de 400 réis de 1901 foi produzida em cuproníquel, uma liga metálica composta principalmente por cobre e níquel. Essa escolha de material trouxe maior resistência ao desgaste e melhor durabilidade para circulação prolongada. O cuproníquel também conferia à moeda um brilho prateado, valorizando seu aspecto estético e facilitando sua identificação em meio a outras denominações.
A moeda possui diâmetro aproximado de 31 milímetros, espessura de cerca de 2,3 milímetros, e peso médio de 12,5 gramas. Essas medidas foram padronizadas para assegurar uniformidade e facilitar seu manuseio, além de compatibilizar o valor nominal com seu volume físico. A combinação entre tamanho e peso proporcionava sensação de solidez e qualidade, aspectos importantes para a confiança do usuário.
O bordo da moeda apresenta serrilha fina, característica que ajudava a prevenir fraudes e adulterações, como o corte ou desgaste indevido. O eixo da moeda segue o padrão rotacionado com ângulo de 180 graus, comum nas moedas brasileiras da época. A cunhagem apresenta detalhes precisos, incluindo relevos com texturas diferenciadas que destacam as armas nacionais, ramos de café e inscrições ornamentais, demonstrando alto padrão técnico da Casa da Moeda.
A produção da moeda de 400 réis de 1901 envolveu não só a Casa da Moeda do Brasil, mas também oficinas internacionais, refletindo uma cooperação técnica e histórica importante. Alguns exemplares foram cunhados na França, na Casa de Paris, para garantir qualidade e suprir demandas. A tiragem total ultrapassou algumas centenas de milhares de unidades, mas variações na produção e nas siglas indicam lotes diferenciados, o que influencia diretamente na raridade e valor das peças hoje.
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