CR$ — CRUZEIRO REAL (1993 a 1994)
Implantação
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Data: 1 de agosto de 1993
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Dispositivo Legal: Lei nº 8.880, de 27 de fevereiro de 1994
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Decreto Regulatório: Decreto nº 88.278, de 14 de março de 1990
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Conversão:
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Cr$ 1.000 = CR$ 1,00
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Circulação
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Início: 01 de agosto de 1993
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Término: 30 de junho de 1994
O Cruzado Real (CR$) foi criado como parte da transição para um novo plano econômico que visava estabilizar a economia brasileira após o fracasso do Cruzado Novo (NCz$) e outros planos anteriores. Sua implementação ocorreu dentro do contexto do Plano Real, o qual visava controlar a inflação que continuava a afetar a economia.
O governo brasileiro, sob a liderança de Itamar Franco, iniciou uma série de medidas para combater a hiperinflação, que incluía o lançamento do Cruzado Real e a mudança para o Real (R$), que viria a ser a moeda definitiva.
Características
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Origem: Brasil
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Material: Papel-moeda e moedas metálicas
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Símbolo: CR$
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Formato e Cores:
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Cédulas: O design das cédulas do Cruzado Real manteve o padrão das cédulas anteriores, com destaque para figuras históricas brasileiras, como Afonso Pena e Getúlio Vargas.
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Moedas: A moeda metálica de 1 CR$ foi lançada, mas não teve uma ampla circulação devido à expectativa de que o novo plano econômico fosse bem-sucedido em um curto período.
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Conversões Monetárias
Conversão inicial:
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Cr$ 1.000 = CR$ 1,00
Conversão final:
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Em 1994, o Cruzado Real (CR$) foi substituído pelo Real (R$), com a conversão de:
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CR$ 2.750 = R$ 1,00
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Contexto Econômico
O Cruzado Real (CR$) foi lançado durante a presidência de Itamar Franco, quando o governo buscava alternativas para combater a inflação que havia se tornado um problema crônico no Brasil. O Cruzado Real (CR$) foi uma tentativa de estabilizar a economia antes da introdução do Real (R$) em 1994, que viria a ser a moeda que duraria até hoje.
Esse período foi de grandes desafios econômicos para o Brasil. Embora o Cruzado Real (CR$) tenha sido um esforço de estabilização, o governo acabou se vendo forçado a lançar o Real (R$) em 1994, dado o fracasso do Cruzado Real em combater a inflação de forma efetiva.
Observações
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Plano Real: A criação do Cruzado Real (CR$) fazia parte de uma transição econômica que culminaria na implementação do Real (R$). O Real (R$) seria uma moeda mais estável e duradoura, introduzida oficialmente em 1º de julho de 1994.
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Inflação e Mudanças Econômicas: A criação do Cruzado Real foi uma tentativa de dar uma resposta à inflação galopante dos anos anteriores, mas sua eficácia foi limitada. A expectativa era que o novo modelo tivesse algum sucesso, mas logo foi substituído pelo Real.
Resumo Técnico
| Moeda | Origem | Material | Circulação | Conversão Inicial | Extinção | Dispositivo Legal |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cr$ — CRUZEIRO REAL | Brasil | Papel-moeda e Moedas Metálicas | 01.08.1993 a 30.06.1994 | Cr$ 1.000 = CR$ 1,00 | 30.06.1994 | Lei nº 8.880/1994 e Decreto nº 88.278/1990 |
Curiosidades
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Estabilidade Temporária: O Cruzado Real (CR$) teve uma duração muito curta e foi o último de uma série de tentativas de estabilização econômica antes do lançamento do Real (R$). A criação do Cruzado Real (CR$) foi uma tentativa de estabilizar a economia até que o novo plano econômico fosse mais bem-sucedido.
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Inflacionário e Transição: Mesmo sendo criado como uma tentativa de controlar a inflação, o Cruzado Real (CR$) não teve a eficácia desejada e foi logo substituído pelo Real (R$).
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Simbolismo nas Cédulas: As cédulas do Cruzado Real (CR$) mantiveram o design com figuras históricas, associando a nova moeda a um simbolismo de continuidade, mas que não resistiu a longo prazo devido à necessidade de mudanças mais drásticas no sistema econômico.
Conclusão
O Cruzado Real (CR$) foi mais uma tentativa do governo brasileiro de controlar a inflação e estabilizar a economia. No entanto, sua implementação foi temporária e teve vida curta, sendo rapidamente substituído pelo Real (R$), que trouxe maior estabilidade econômica ao país. Apesar de sua breve circulação, o Cruzado Real é uma importante parte da história monetária do Brasil, marcando uma transição crucial para a economia moderna do país.
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