
Moedas de Leprosário no Brasil
No Brasil, assim como em outras partes do mundo, os leprosários ou colônias de isolamento surgiram como solução sanitária para tentar controlar o avanço da hanseníase, à época popularmente conhecida como lepra. Com base no receio do contágio por contato indireto, criou-se a necessidade de moedas exclusivas para uso interno nesses locais, impedindo que os pacientes manuseassem o mesmo dinheiro utilizado pela população em geral.
As moedas de leprosário brasileiras são extremamente raras e objeto de grande interesse entre numismatas e pesquisadores de história sanitária. Conhecer essas emissões permite não apenas compreender aspectos da história da saúde pública brasileira, mas também resgatar episódios de isolamento social, controle sanitário e organização econômica dentro dessas instituições.
Até o momento, há registros confirmados de emissões específicas para:
-
Colônia de Santa Teresa (CST) — localizada em Santa Catarina, é a mais conhecida e documentada no país.
-
Hospício dos Lázaros da Santa Casa — situado no Pará, menos conhecido, mas com referências históricas que apontam para a existência de moedas ou cédulas de uso interno.
Nota: O presente artigo propõe, além desta introdução, organizar um artigo individual para cada leprosário que possua registros numismáticos, permitindo detalhar suas histórias, suas moedas e o contexto social de cada instituição. Caso novos registros sejam identificados, esses serão incorporados à estrutura.
Comentário