
Durante o período colonial, o Brasil viveu intensamente o chamado Ciclo do Ouro, quando extensas áreas mineradoras tornaram-se centros vitais para a economia e para o domínio português. Para garantir o controle sobre a produção aurífera e assegurar a arrecadação do imposto do Quinto, a Coroa estabeleceu as Casas de Fundição — instituições oficiais e obrigatórias para a fundição e marcação de todo o ouro extraído no território colonial.
Estas casas eram responsáveis por fundir o ouro bruto, transformá-lo em barras padronizadas, aplicar os cunhos oficiais e recolher os tributos devidos à Coroa portuguesa. Além disso, funcionavam como postos de fiscalização e repressão ao contrabando, tornando-se alvos de tensões e revoltas populares.
Ao longo do século XVIII, diversas Casas de Fundição foram instaladas nas principais regiões mineradoras, destacando-se pela localização estratégica e pela importância econômica e política que assumiram no contexto colonial.
A seguir, cada uma dessas Casas será abordada individualmente, com informações sobre sua fundação, localização, atividades, importância e destino histórico.
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