Nem todo colecionador tem acesso à internet em todos os momentos.
Feiras, viagens, zonas rurais ou até coleções guardadas longe de redes wi-fi são situações comuns no meio numismático.
Pensando nisso, o CCMBR Visor contará com um Modo Catálogo Local, que oferece ao usuário a possibilidade de consultar parte do acervo sem estar online.
Ao ativar o modo offline:
O sistema carrega um pacote local de dados contendo:
Imagens otimizadas de moedas e cédulas
Fichas técnicas resumidas
Filtros básicos de busca manual
Tudo isso fica armazenado no dispositivo, com acesso rápido e responsivo
O usuário pode:
Consultar peças já salvas no histórico
Navegar por séries, valores e anos
Usar os filtros para localizar informações
Visualizar imagens de comparação (em menor resolução, para economia de espaço)
Recurso | Disponível Offline? |
---|---|
Fichas técnicas resumidas | β |
Imagens principais (baixa resolução) | β |
Filtros por valor, ano, tipo | β |
Busca por imagem | β (necessita IA e processamento) |
Consulta cruzada / variantes | β (parcial) |
Correção / feedback | β (enviado ao reconectar) |
Feiras e eventos: consultar rapidamente peças à venda
Catálogo pessoal móvel: carregar sua coleção no celular
Educação: usar o sistema como recurso didático em sala sem internet
Museus e exposições: guias interativos sem depender de rede
Web App com cache local
Usa tecnologias como Service Workers + IndexedDB
Funciona como site normal, mas acessível offline
Pode ser instalado como atalho no celular
Aplicativo híbrido (PWA ou Flutter)
Interface mais rica e responsiva
Atualizações automáticas sempre que o usuário reconectar
Ideal para manter milhares de peças no bolso
Cada pacote de dados pode ter versão e data de validade
O sistema avisa:
“Nova atualização do catálogo disponível – deseja baixar?”
O conteúdo baixado fica armazenado de forma criptografada ou protegida, para garantir integridade
Um colecionador com acesso ao CCMBR Visor não depende mais da internet para ter acesso ao conhecimento.
Ele carrega consigo uma verdadeira biblioteca numismática interativa — no celular ou no tablet, pronta para consulta a qualquer hora.
O CCMBR Visor é mais do que um módulo de tecnologia. Ele é o ponto de convergência entre um legado histórico e o futuro digital da numismática brasileira.
Seu nascimento surge da visão de Nilton Romani, que por mais de uma década catalogou, pesquisou e preservou moedas e cédulas brasileiras com um olhar técnico e cultural. Ao se deparar com a vastidão do acervo construído, tornou-se inevitável o desejo de criar uma ferramenta capaz de reconhecer moedas por imagem com precisão, sem depender do conhecimento técnico do usuário.
A ideia nasceu de uma necessidade real:
“Como tornar acessível, consultável e educativo um acervo tão rico, apenas com uma imagem capturada pelo celular?”
Foi nesse ponto que a tecnologia de reconhecimento visual deixou de ser uma tendência para se tornar uma ferramenta vital — não só para os colecionadores, mas para a história.
O nascimento do CCMBR Visor marca o início de uma nova era:
Mais acessível
Mais inteligente
Mais conectada com a memória do Brasil
Por trás da experiência intuitiva e fluida que o usuário tem no CCMBR Visor, existe uma arquitetura complexa, pensada para garantir desempenho, precisão e escalabilidade.
O sistema foi projetado para funcionar como um organismo modular, com cada parte cumprindo uma função clara — desde a recepção da imagem até a exibição dos resultados.
Essa estrutura segue o modelo MVC (Model–View–Controller) e se apoia em tecnologias modernas de inteligência artificial, banco de dados relacional e processamento de imagem.
Responsável por capturar a imagem (upload ou câmera).
Oferece filtros de busca, campos de texto e exibição de resultados.
Interface responsiva, adaptável a dispositivos móveis e desktops.
Desenvolvida com HTML5, CSS, Bootstrap e futuramente React.
Recebe a imagem enviada pelo usuário.
Trata e envia a imagem para o sistema de reconhecimento.
Gera a consulta no banco de dados com base no resultado.
Lógica desenvolvida com PHP (Laravel) ou Node.js.
Utiliza OpenCV para:
Cortar bordas, centralizar e padronizar a imagem
Realçar contraste e reduzir ruído
Prepara a imagem para ser lida por IA
Opcionalmente, aplica filtros específicos para moedas e cédulas
Modelo treinado com TensorFlow ou PyTorch
Compara a imagem tratada com o banco de imagens
Retorna uma ou mais correspondências com grau de confiança
Aprende continuamente a partir de novos exemplos
Armazena os dados completos das moedas e cédulas:
Ano, valor, metal, gravador, assinatura, variante, imagem, etc.
Desenvolvido com MySQL ou PostgreSQL
Relacionamentos cruzados com tabelas de homenageados, casas da moeda, assinaturas e variantes
Facilita a integração com outros módulos do sistema CCMBR
Pode ser usada por apps, marketplaces, parceiros e sistemas externos
Protegida com autenticação segura e controle de tráfego
Usuário envia imagem
Sistema processa e prepara a imagem
IA reconhece e retorna sugestões
Back-end busca no banco os dados associados
Front-end exibe os resultados com interface amigável
Usuário interage, filtra, aprende e compartilha
Essa arquitetura foi pensada para evoluir com o tempo, permitindo atualizações modulares, expansão para moedas estrangeiras, novos tipos de consulta (voz, fragmento, código) e integração com IA de outras áreas — como a Gabi, treinada para marketing.
No universo da numismática, classificar corretamente uma peça é tão importante quanto possuí-la.
É através da classificação que se define período histórico, valor de mercado, raridade, função e contexto da moeda ou cédula.
No CCMBR Visor, a classificação numismática é a base para estruturar todo o banco de dados e garantir que a busca por imagem leve o usuário à informação correta, completa e contextualizada.
É o processo técnico e histórico de atribuir categorias e parâmetros a uma moeda ou cédula, considerando critérios como:
Valor facial
Ano de emissão
Metal ou material
Tipo de impressão ou cunhagem
Série monetária
Local de fabricação
Função (circulação comum, comemorativa, ensaio, prova)
Estado de conservação (quando aplicável)
Moeda ou Cédula
Circulação Comum
Comemorativa
Prova / Ensaio
Ficha / Padrão não emitido
Colonização (Holandesa e Portuguesa)
Império do Brasil
Primeira República
Período Vargas / Cruzeiro / Cruzado
Plano Real (1994 até hoje)
Moedas: aço, bronze, cuproníquel, prata, ouro, etc.
Cédulas: papel, polímero, compostos especiais
Império, República, Banco Central, Tesouro Nacional, Casa da Moeda
Impressões no exterior (ex: American Bank Note Company)
Ex: Série Animais do Brasil, Série Efígies da República, Série Proclamação da República, etc.
Cada classificação define:
Os filtros disponíveis na busca manual
Os critérios de comparação por imagem
A estrutura da ficha técnica exibida
A hierarquia das peças dentro do catálogo
Além disso, possibilita:
Agrupar peças por tema ou período
Gerar relatórios históricos e educacionais
Facilitar a curadoria de coleções e exposições
Com o tempo, a base do CCMBR Visor vai crescer com:
Novas variantes descobertas
Revisões históricas ou técnicas
Inclusão de cédulas estrangeiras circuladas no Brasil
Códigos internos de catalogação CCMBR (como um “DNA” da peça)
As imagens são a porta de entrada do usuário no sistema CCMBR Visor.
Elas não são apenas ilustrativas — são funcionais, educativas e técnicas.
A curadoria visual garante que cada imagem:
Represente fielmente a peça
Siga um padrão de iluminação, enquadramento e proporção
Sirva de base sólida para a IA comparar com precisão
Permita que o usuário aprenda visualmente, sem ruído ou confusão
Consistência visual entre todas as peças
Qualidade suficiente para análise de detalhes
Padronização técnica para treino da IA
Identificação clara de variantes, erros e detalhes únicos
Luz difusa (evitar sombras duras)
Fundo neutro (preferência por branco, cinza claro ou transparente)
Evitar reflexos metálicos em moedas brilhantes
A peça deve ocupar entre 80% e 95% da área da imagem
Centragem horizontal e vertical
Para moedas, manter orientação com o valor na base (6h)
600x600 px para moedas (anverso e reverso)
1200x600 px para cédulas (frente e verso)
Imagens em .JPG otimizado ou .WEBP para economia de espaço
A curadoria pode ser feita em três níveis:
Curadoria manual (por especialistas) – especialmente para variantes, erros, provas e ensaios
Curadoria assistida por IA – o sistema identifica imagens com baixa qualidade, desvio de ângulo ou iluminação ruim
Curadoria colaborativa – usuários avançados podem sugerir correções, novas imagens ou ajustes visuais
Detecção de foco (imagem desfocada é recusada ou sinalizada)
Nível de brilho/contraste fora do padrão
Orientação incorreta da peça
Presença de objetos estranhos (mão, fundo poluído, dedo)
Um sistema que trata imagens com curadoria transmite:
Credibilidade técnica
Valor histórico
Profundidade visual
E oferece à IA um material limpo e confiável para treinar
Após a identificação por imagem, o usuário tem a opção de acessar a ficha técnica completa da moeda ou cédula reconhecida.
Essa tela é o coração da experiência numismática no CCMBR Visor: ela transforma o reconhecimento em aprendizado, valorização e encantamento.
Nome oficial da peça
Ano de emissão
Valor facial
Tipo: moeda ou cédula
Categoria: circulação comum, comemorativa, prova, erro
Anverso e reverso
Detalhes ampliados (borda, marca d’água, microtextos, erros)
Variante (se houver)
Comparativo com outras versões do mesmo tipo
Material (metal ou papel/polímero)
Peso, diâmetro, espessura (moedas)
Tamanho (cédulas)
Método de cunhagem ou impressão
Casa da moeda / impressora
Gravador ou designer da peça
Assinaturas (em cédulas)
Período político/econômico de circulação
Série monetária à qual pertence
Tiragem (quantidade produzida)
Fatos interessantes sobre a peça
Diferenças entre variantes
Casos de falsificação ou erros de produção conhecidos
Valor estimado (opcional ou por link externo)
Botão para salvar no acervo pessoal
Botão de compartilhar peça (link direto ou imagem com ficha para WhatsApp/Instagram)
Selo de "peça rara", “erro”, “comemorativa”, etc.
Sugestões de peças relacionadas:
Exemplo: “Veja também: Moeda de 25 centavos 2002 – Variante com reverso invertido”
A ficha pode conter elementos interativos:
Gráfico com tiragem por ano (comparativo)
Linha do tempo histórica da peça dentro do contexto econômico
Botão “ouvir a história da peça” com leitura em voz (modo acessível)
Essa tela transforma o sistema em:
Uma enciclopédia numismática viva
Um centro de aprendizado autodidata
Um repositório de valor histórico
Um catálogo completo, digital, nacional
A busca por texto é o método tradicional. O usuário digita uma palavra-chave, como “moeda de 1 real 1998” ou “cédula de 100 cruzeiros 1974”, e o sistema retorna resultados baseados na correspondência dessas palavras com os dados armazenados.
Funciona bem quando:
O usuário já sabe o que está procurando.
A terminologia usada está correta e bem padronizada.
A base de dados está otimizada para leitura textual.
Mas nem sempre é assim.
Muitas pessoas não sabem:
O nome exato da peça
O período histórico
O material
Ou mesmo se a peça é nacional ou estrangeira
É aí que entra a busca visual como um divisor de águas.
O banco de dados de referência é o coração do CCMBR Visor.
É nele que está armazenado todo o conteúdo necessário para que a IA faça a correspondência correta entre uma imagem enviada e as informações históricas e técnicas daquela moeda ou cédula.
Esse banco foi pensado para ser relacional, modular e expansível — capaz de lidar com séculos de história monetária e com a riqueza de variantes, assinaturas e contextos únicos que o Brasil tem.
pecas
Armazena as informações principais da moeda ou cédula.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | Identificador único |
tipo | VARCHAR | Moeda ou Cédula |
valor_facial | VARCHAR | Ex: 1 real, 100 cruzeiros |
ano | YEAR | Ano de emissão |
metal | VARCHAR | Ex: aço inox, cuproníquel, polímero |
dimensao | VARCHAR | Diâmetro ou tamanho (mm) |
peso | DECIMAL | Peso em gramas |
descricao | TEXT | Resumo descritivo da peça |
imagem_principal | VARCHAR | Caminho para a imagem padrão |
variantes
Permite registrar variantes, erros, edições comemorativas e detalhes únicos.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | ID da variante |
peca_id | INT | Ligação com a peça principal |
tipo_variacao | VARCHAR | Ex: erro de cunhagem, variante de gravação |
descricao | TEXT | Detalhes da diferença |
imagem | VARCHAR | Caminho para imagem da variante |
assinaturas
Usado para cédulas — registra quem assinou a emissão.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | ID da assinatura |
nome | VARCHAR | Nome do signatário |
cargo | VARCHAR | Cargo na época (ex: Ministro da Fazenda) |
biografia | TEXT | Curiosidades e dados históricos |
gravadores
Para gravadores e designers de moedas/cédulas.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | ID do gravador |
nome | VARCHAR | Nome completo |
nacionalidade | VARCHAR | País de origem |
biografia | TEXT | Informações artísticas e históricas |
casas_da_moeda
Tabela com as casas que imprimiram ou cunharam as peças.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | ID da casa da moeda |
nome | VARCHAR | Nome completo |
pais | VARCHAR | Localização |
historia | TEXT | Origem, marcos importantes |
imagens
Tabela que armazena os caminhos das imagens relacionadas a cada peça.
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | ID da imagem |
peca_id | INT | Ligação com a peça |
tipo | VARCHAR | Anverso, Reverso, Detalhe, Variante |
url | VARCHAR | Caminho/URL para a imagem |
Cada peca
pode ter várias variantes, várias imagens e estar ligada a uma ou mais assinaturas.
A estrutura é pensada para expansão futura:
Itens estrangeiros
Itens danificados (parciais)
Módulo de falsificações
Inclusão de vídeos e links externos por peça
A IA do CCMBR Visor vai usar essa base para:
Validar o que reconheceu com a imagem
Buscar todas as informações da peça
Aprender com novos registros, variantes e exemplos enviados
O CCMBR Visor foi concebido com foco na numismática brasileira — uma das mais ricas, variadas e historicamente intensas do planeta.
Mas a base, o motor de IA, o banco de dados e a arquitetura foram pensados para crescer além das fronteiras.
Expandir o sistema para moedas estrangeiras é uma etapa natural, estratégica e viável, tanto técnica quanto culturalmente.
Permitir que usuários reconheçam moedas de outros países com o mesmo nível de profundidade
Atender colecionadores internacionais, turistas, comerciantes e pesquisadores
Criar o maior banco visual de moedas do mundo, com IA treinada globalmente
Facilitar a identificação de moedas misturadas em lotes ou heranças familiares
País
Nome da moeda
Código ISO da moeda (ex: USD, EUR, MXN, etc.)
Período histórico / regime
Material, tiragem, valor de face, reverso, anverso
Traduções multilíngues das descrições
Imagens de moedas estrangeiras (alta resolução, frente e verso)
Inclusão gradual de moedas latino-americanas, europeias e asiáticas
Começando com: π§π· Português, π¬π§ Inglês, πͺπΈ Espanhol, π«π· Francês
O usuário poderá baixar pacotes por país ou continente, como:
"Catálogo Offline – América do Sul"
"Europa – Moedas de Euro (1999 a 2024)"
"Moedas Africanas coloniais e contemporâneas"
Situação | Utilidade do sistema |
---|---|
Colecionador recebe lote com moedas mistas | Identifica cada uma automaticamente |
Viagem internacional | Reconhece moeda local, valor e histórico |
Intercâmbio de peças entre países | Facilita a comunicação e o estudo |
Apoio a museus e arqueologia | Classificação inicial de peças antigas ou coloniais |
Criação de um sistema único no mundo, com base nacional
Entrada no mercado de apps numismáticos globais
Atração de parcerias com catálogos internacionais e universidades
Incentivo ao turismo cultural numismático digital
Museus
Casas da moeda
Catálogos internacionais (ex: Krause, Numista, Colnect)
Comunidades de colecionadores no exterior
IAs treinadas em outros idiomas integradas por API
"A moeda é um idioma universal — e agora, o CCMBR Visor aprende a falar todas as línguas."
Nem sempre a IA vai conseguir identificar uma peça com 100% de precisão.
E às vezes, o usuário quer explorar o catálogo por conta própria, navegar por categorias, comparar variantes ou buscar peças semelhantes.
Por isso, o CCMBR Visor oferece filtros avançados e uma consulta manual inteligente, que pode ser usada sozinha ou combinada com a busca por imagem.
Moeda
Cédula
Comemorativa
Prova
Erro
Ensaio
Ficha (transporte, etc.)
Brasil Império
República Velha
Cruzeiro, Cruzado, URV
Plano Real
Anos específicos (ex: 1985 a 1994)
De 1 centavo a 1 milhão de cruzeiros
Moedas de centavos ou reais
Cédulas raras com valores descontinuados
Cobre, bronze, cuproníquel, aço inox, prata, ouro
Papel, polímero, híbrido
Filtros por nome
Filtros por cargo do signatário (ex: Ministro da Fazenda)
Rio de Janeiro
Casa da Moeda da Holanda, EUA (American Bank Note), etc.
Animais do Brasil
Cédulas do Tesouro Nacional
Proclamação da República
Homenagens específicas
Após a IA sugerir um resultado, o usuário pode:
Aplicar filtros para comparar com peças parecidas
Exemplo: “Quero ver todas as moedas de 25 centavos entre 2000 e 2005”
Usar os filtros para confirmar se a variante está correta
Exemplo: “Quero ver as variantes com letra maior na assinatura”
Pode ser exibida como menu lateral (no desktop) ou em formato de "filtros retráteis" no mobile
O usuário pode ativar/desativar filtros em tempo real
Cada filtro selecionado reduz os resultados possíveis e refina a navegação
Benefício | Resultado |
---|---|
Dá controle ao usuário | Ele pode ir além do que a IA reconheceu |
Enriquece a pesquisa | Permite navegação livre entre variantes e temas |
Valida e corrige resultados | Usuário pode usar os filtros para confirmar a peça |
Funciona mesmo sem imagem | Ideal para estudos, catálogos e consulta offline |
Essa função transforma o CCMBR Visor em muito mais do que um sistema de reconhecimento automático.
Ele vira um verdadeiro portal de pesquisa numismática interativa, onde o usuário escolhe o caminho que quer seguir — com ou sem IA.
O funcionamento do CCMBR Visor é uma sinfonia de processos tecnológicos coordenados com precisão.
Desde o momento em que o usuário tira uma foto até o instante em que a resposta aparece na tela, o sistema percorre uma jornada estruturada em etapas encadeadas, onde cada camada tem uma função vital.
O usuário acessa o sistema via celular ou computador.
Pode:
Tirar uma foto com a câmera (modo instantâneo)
Selecionar uma imagem da galeria (modo manual)
O sistema solicita permissão para uso da câmera (no mobile)
O módulo de imagem entra em ação:
Recorte automático (remoção de fundo e enquadramento)
Ajuste de brilho, contraste e nitidez
Conversão para escala ideal (grayscale ou RGB, conforme o modelo)
Resultado: uma imagem limpa, centralizada e padronizada para comparação
A imagem processada é enviada ao motor de IA (CNN – Convolutional Neural Network)
O sistema realiza:
Extração de características visuais (bordas, símbolos, padrões)
Comparação com imagens já catalogadas
Classificação com pontuação de similaridade (ex: 95%, 87%, etc.)
O modelo retorna as 3 peças mais prováveis com grau de confiança
O sistema pega o ID da(s) peça(s) identificada(s)
Recupera:
Nome da peça
Ano, valor facial, metal, peso, tiragem
Casa da moeda, assinaturas, gravadores
Homenageado, variantes, curiosidades
Imagens oficiais (anverso e reverso)
A interface mostra:
A peça mais provável com grau de acerto (ex: “Moeda de 25 centavos – 1998 – 96% de precisão”)
Outras possibilidades com links para comparação
Botões para salvar, compartilhar ou consultar mais
O usuário pode:
Cadastrar a peça no seu acervo pessoal
Adicionar anotações, tags ou condições
Enviar uma nova imagem (refinar busca)
Acessar vídeos, artigos ou links relacionados à peça
O sistema foi projetado para entregar resultado em menos de 5 segundos, mesmo com internet móvel.
E com o tempo, o motor de IA vai se tornando mais preciso, graças ao aprendizado contínuo baseado em imagens reais enviadas pelos próprios usuários.
Mesmo com toda a sofisticação da IA e da curadoria, o reconhecimento por imagem nunca será infalível — e é exatamente por isso que o CCMBR Visor inclui recursos que dão poder ao usuário de:
Refazer a busca com outra imagem
Corrigir o sistema caso o resultado esteja errado
Ensinar a IA a melhorar com o tempo
Essas ações tornam o sistema mais confiável, transparente e colaborativo.
Disponível logo após a exibição do resultado:
Ao clicar:
O sistema volta para a tela de upload/câmera
A nova imagem é processada normalmente
O histórico da tentativa anterior pode ser armazenado para aprendizado da IA (opcional)
Disponível em forma de botão ou link discreto, como:
Ao clicar, o usuário pode:
Escolher manualmente a peça correta no catálogo
Informar um detalhe que o sistema ignorou
Enviar uma observação (opcional) como:
“Essa moeda é a variante com estrela à esquerda”
“Cédula errada: essa tem assinatura diferente”
Quando o usuário corrige:
O sistema registra a imagem enviada + o resultado incorreto + a correção feita
Essa informação é armazenada para alimentar o reprocessamento da IA (aprendizado supervisionado)
Com o tempo, o modelo começa a acertar mais nos casos similares
Depois que o usuário ajuda a melhorar o sistema, ele pode ver uma mensagem como:
π Obrigado por sua contribuição!
Sua correção ajudará o CCMBR Visor a reconhecer melhor esta peça no futuro.
β¨ Você faz parte da construção do maior acervo numismático do Brasil.
Essa funcionalidade transforma o CCMBR Visor em uma plataforma colaborativa e evolutiva, onde a inteligência é aprimorada pela comunidade de colecionadores e pesquisadores.
A história do Brasil pode ser contada por suas moedas e cédulas.
Cada peça traz consigo um pedaço do tempo: um governante, uma mudança econômica, um ideal estampado em metal ou papel. Mas, como preservar esse patrimônio diante da ação do tempo, do esquecimento e do desinteresse?
A resposta está na tecnologia.
O CCMBR Visor surge como uma ferramenta de preservação digital viva, que não apenas armazena imagens, mas dá contexto, significado e acessibilidade a cada peça catalogada.
Com a tecnologia, podemos:
Registrar peças raras que poderiam se perder
Documentar variantes, erros de impressão e curiosidades que não estão nos catálogos tradicionais
Criar um ambiente onde o conhecimento pode ser transmitido entre gerações
Facilitar o estudo acadêmico, museológico e cultural
Democratizar o acesso a informações que antes ficavam restritas a especialistas
O CCMBR Visor não é apenas um banco de dados.
Ele é uma forma de dar continuidade à memória brasileira através das moedas e cédulas — símbolos que carregam mais do que valores monetários: carregam identidade, política, arte e sociedade.
Ao integrar inteligência artificial à numismática, Nilton Romani transforma o acervo num objeto de estudo, educação e orgulho nacional.
Preservar é um ato de amor.
E agora, com tecnologia, é também um ato de futuro.
O CCMBR Visor não é apenas uma ferramenta de reconhecimento e aprendizado.
Ele também faz parte de um sistema maior — o CCMBR Plataforma, que inclui o módulo de agenda de eventos, feiras e encontros multicolecionistas.
Ao integrar o Visor com a Agenda, o sistema passa a funcionar também como ferramenta de campo, de relacionamento e de ativação cultural.
Divulgar eventos numismáticos e multicolecionismo
Relacionar peças com eventos onde elas serão expostas ou vendidas
Conectar colecionadores, lojistas e curiosos com o calendário nacional
Oferecer acesso facilitado ao reconhecimento de peças durante o evento
Evento cadastrado na agenda
Local, data, organizador, expositores
Expositores vinculam seu perfil ao evento
Com o catálogo de peças que pretendem levar
Sistema cruza com o banco de dados do Visor
Se o usuário busca por uma peça, o sistema informa:
Antes do evento
O sistema pode sugerir:
“Você poderá encontrar esta peça em breve no evento X”
“Baixe o catálogo local para consulta offline na feira”
Durante o evento
O Visor funciona como guia de bolso:
Reconhece a peça na mão e mostra quem tem disponível
Permite ao expositor mostrar detalhes técnicos ao comprador
Modo offline ativado com catálogo dos expositores do evento
Mapa interativo da feira com indicação de mesas (opcional)
QR Code em cada mesa para acessar o perfil do expositor
Leitor rápido para identificar peças vendidas ou trocadas ali mesmo
Planejam o que procurar antes do evento
Usam o Visor como catálogo interativo durante a feira
Localizam expositores e peças com facilidade
Aumentam visibilidade antes e durante o evento
Cadastram estoque antecipadamente
Recebem visitantes já interessados em suas peças
Aumentam o valor da feira com uma tecnologia exclusiva
Podem gerar catálogos digitais automáticos
Têm estatísticas de busca e interesse em tempo real
Essa integração torna o CCMBR Visor uma ferramenta ativa nos eventos, capaz de organizar, divulgar, educar e conectar, tudo ao mesmo tempo.
Uma moeda vista no sistema hoje, pode ser comprada amanhã em uma feira — com apoio direto da IA.
O CCMBR Visor não é só uma ferramenta de reconhecimento.
Ele é parte de um ecossistema maior, onde os dados e imagens das moedas e cédulas podem se conectar diretamente aos perfis de vendedores, expositores e lojas registradas no sistema CCMBR.
Essa integração cria uma ponte entre quem identifica e quem oferece — facilitando a consulta, a aquisição e o relacionamento direto entre colecionadores e comerciantes.
Após identificar uma peça, o sistema verifica:
Quem possui essa peça disponível para venda ou exposição
Quem já catalogou essa peça em seu acervo online
Quais lojas oferecem variantes, conjuntos ou edições similares
O resultado pode exibir algo como:
Nome da loja ou expositor
Localização (cidade, estado, evento)
Tipos de peças disponíveis
Estado de conservação de cada item
Preço (se público)
Link para contato direto (WhatsApp, e-mail, loja virtual)
Recurso | Resultado prático |
---|---|
Comprar direto após identificar | Ganha tempo e segurança |
Ver disponibilidade local | Planejar visitas em eventos ou feiras |
Descobrir expositores confiáveis | Fortalece a rede e o mercado especializado |
Maior visibilidade digital, mesmo em eventos físicos
Pode cadastrar seu estoque baseado nas peças do Visor
Ganha um perfil comercial dentro da maior base numismática do país
Conecta sua vitrine ao conteúdo técnico e histórico do sistema
Gratuita e aberta (perfil básico de exposição)
Avançada e interativa (perfil comercial com catálogo ativo, vendas, dropshipping, etc.)
Parcerias com eventos: expositores são vinculados à feira automaticamente
Com a integração completa, o expositor pode:
Oferecer peças que estão no estoque central (CCMBR ou consignado)
Não precisa estocar — apenas recebe o pedido
O envio e o controle ficam por conta da logística central
Ele ganha comissão pelas vendas
A ficha da peça reconhecida leva à loja
A loja tem um “selo de reconhecimento” CCMBR
O usuário se sente seguro, informado e conectado
Quando o usuário envia uma imagem para o CCMBR Visor, o sistema retorna uma ou mais sugestões de moedas ou cédulas com base na similaridade visual.
Mas como o sistema “sabe” o que é mais parecido?
Como ele mede a certeza de que aquela é a peça correta?
A resposta está nas métricas de comparação e acurácia — algoritmos que calculam a distância visual entre a imagem enviada e as imagens cadastradas no banco.
Durante o processo de reconhecimento, a IA transforma cada imagem em um conjunto de dados matemáticos — chamados vetores de características.
Esses vetores representam:
Bordas e contornos
Padrões de textura (ex: relevo, hachuras, molduras)
Proporções geométricas
Contrastes locais
Marcas visuais (ex: datas, selos, símbolos)
A IA então compara os vetores da imagem enviada com os vetores das imagens conhecidas.
Mede o ângulo entre dois vetores de características
Resultados próximos de 1.0 indicam altíssima similaridade
Muito usada em reconhecimento visual
Mede a “distância” entre dois pontos no espaço vetorial
Quanto menor a distância, mais próximas são as imagens
Acurácia por posição de sugestão:
Top-1: o item mais provável foi o certo
Top-3: o item certo está entre os três primeiros
Top-5: está entre os cinco primeiros
A IA retorna uma porcentagem de certeza com base no histórico do modelo
Exemplo:
Moeda de 50 centavos 2002 – 94% de confiança
Moeda de 1 real 1998 – 72%
Cédula de 100 cruzeiros 1974 – 58%
O sistema pode exibir os resultados de forma intuitiva:
E também oferecer:
Imagens comparativas lado a lado
Link para "ver mais detalhes" ou "não é essa? tente de novo"
A possibilidade de confirmar ou corrigir o resultado, o que alimenta o aprendizado da IA
Quanto mais usuários enviarem imagens e confirmarem os resultados corretos, melhor o modelo se torna. Isso é chamado de aprendizado supervisionado contínuo.
Você cria, com o tempo, uma IA brasileira, especializada e altamente precisa.
O CCMBR Visor não foi criado apenas para reconhecer imagens.
Ele também tem como missão ensinar, contextualizar e formar colecionadores conscientes e informados.
O Módulo Educativo amplia a experiência do sistema, oferecendo explicações didáticas, vídeos tutoriais e um glossário técnico interativo, que ajuda o usuário a entender o porquê das coisas — não apenas o que elas são.
Democratizar o conhecimento numismático
Educar colecionadores iniciantes e experientes
Ajudar na leitura correta de fichas técnicas
Estimular o estudo histórico e técnico da moeda brasileira e internacional
Integrar o conteúdo do sistema com feiras, escolas e museus
Termos como:
Cunhagem, reverso, anverso, prova, variante, FC, MBC, erro, serrilhado, marca d’água
Cada termo tem:
Definição clara
Exemplo visual (imagem animada ou real)
Link para peças reais do sistema com aquele termo
Busca por palavra ou letra (ex: “V” → “Variante”, “Valor Facial”)
Explicações em vídeo de:
Como usar o CCMBR Visor
Como catalogar corretamente uma peça
Como identificar falsificações
A história da moeda no Brasil por períodos
Vídeos integrados com o YouTube, NumisPlay ou armazenados no próprio sistema
Suporte a vídeos curtos (reels/tiktoks educativos) e longos (aulas e palestras)
Ao identificar uma moeda/cédula, o sistema pode exibir:
“Quer saber por que essa peça foi criada?”
“Entenda o significado do brasão no verso desta cédula”
O módulo puxa dados do banco histórico e apresenta em linguagem acessível
Jogo de perguntas e respostas sobre numismática
“Qual moeda é essa?” com imagens embaralhadas
Pontuação, ranking e premiações em eventos
Componente | Tecnologia sugerida |
---|---|
Glossário | JSON dinâmico + banco de dados relacional |
Vídeos | YouTube API, NumisPlay ou Firebase hosting |
Explicações por peça | Tags e relacionamentos dentro do banco |
Interface | React, Bootstrap ou PWA com foco didático |
Colecionadores iniciantes aprendem termos e conceitos
Expositores usam como material educativo em eventos
Escolas e instituições adotam o sistema como ferramenta pedagógica
Turistas descobrem a história do Brasil por meio das moedas
Este módulo transforma o Visor em uma ponte entre tecnologia e cultura, onde cada usuário não só descobre o que tem nas mãos, mas entende o que aquilo representa.
A moeda mostra o valor.
O módulo educativo mostra o significado.
No CCMBR Visor, uma moeda ou cédula não é apenas uma figura visual.
Cada peça é acompanhada de um conjunto de informações chamado metadados — que transformam a imagem em conteúdo estruturado, técnico e histórico.
Esses metadados são fundamentais para:
Identificar corretamente a peça
Relacioná-la com outras do mesmo período ou série
Exibir dados organizados para o usuário
Alimentar a IA com conteúdo contextual
Criar filtros de busca e relatórios
Campo | Descrição |
---|---|
Valor Facial | Ex: 10 centavos, 1 real |
Ano de Emissão | Ex: 1994 |
Metal / Liga | Ex: aço inox, bronze-alumínio |
Peso | Em gramas |
Diâmetro | Em milímetros |
Espessura | (opcional, mas útil em variantes) |
Formato | Circular, octogonal, etc. |
Anverso | Descrição do que há na frente |
Reverso | Descrição do que há no verso |
Casa da Moeda | Local de cunhagem |
Designer / Gravador | Nome e biografia resumida |
Tiragem | Quantidade produzida naquele ano/modelo |
Observações | Curiosidades, variantes, erros, edição comemorativa |
Campo | Descrição |
---|---|
Valor Nominal | Ex: 100 cruzeiros, 50 reais |
Ano de Impressão | Ex: 1986 |
Material | Papel, polímero, híbrido |
Tamanho | Altura x largura em mm |
Frente | Elementos visuais + assinatura(s) |
Verso | Elementos gráficos e artísticos |
Assinaturas | Nome dos signatários + cargo + biografia breve |
Marca d’Água | Descrição (quando aplicável) |
Elementos de Segurança | Faixa holográfica, microtextos, tintas especiais |
Impressora | Casa da moeda ou empresa contratada |
Observações | Curiosidades, variantes, erros, homenagens |
Para qualquer tipo de peça, aplicam-se também:
Campo | Descrição |
---|---|
Série ou Tema | Ex: Animais do Brasil, Cédulas do Tesouro Nacional |
País de Emissão | Ex: Brasil, Brasil Império, Brasil República |
Categoria | Circulação comum, comemorativa, prova, ensaio |
Código Interno (ID) | Identificador único dentro do sistema CCMBR |
Link para Galeria | Caminho para imagens organizadas da peça |
Status de Raridade | Comum, escassa, rara, extrema (baseado em tiragem + mercado) |
Exibição completa das informações ao usuário
Alimentação dos filtros avançados de busca
Classificação e organização por períodos, categorias ou materiais
Treinamento da IA com base em contexto
Geração de relatórios, estudos e materiais educacionais
Com os metadados bem definidos, cada peça se torna um documento histórico completo, e não apenas uma imagem.
:
No CCMBR Visor, o processo de identificação por imagem vai muito além de “acertar ou errar”.
O sistema trabalha com níveis de confiança, que indicam o quanto a IA acredita estar correta na sugestão apresentada.
Essa abordagem é essencial para:
Oferecer uma experiência transparente ao usuário
Permitir comparações entre possibilidades
Evitar identificações equivocadas
Estimular o aprendizado da IA com base em correções humanas
É um número percentual (ex: 92%, 78%, 53%) que mostra a similaridade matemática entre a imagem enviada e a imagem mais próxima do banco.
Essa confiança é calculada com base nas métricas de comparação vetorial, como vimos no capítulo 2.6 (Cosine Similarity, Distância Euclidiana, etc.).
Quanto mais próximo de 100%, maior a chance da identificação estar correta.
O sistema pode destacar visualmente o resultado mais provável, mas permite que o usuário visualize as demais possibilidades.
Confiança (%) | Interpretação | Ação recomendada |
---|---|---|
90% a 100% | Muito alta confiabilidade | Exibir como principal |
75% a 89% | Alta, mas com chance de erro visual | Oferecer visual comparativo |
50% a 74% | Média – pode ser peça similar | Pedir confirmação ao usuário |
Abaixo de 50% | Baixa – reconhecimento incerto | Sugerir nova foto ou busca manual |
A margem de erro depende de diversos fatores:
Qualidade da imagem enviada (iluminação, foco, ângulo)
Padrões visuais muito parecidos entre peças (ex: moedas de 50 centavos de anos diferentes)
Presença de danos, oxidação, desgaste
Peças ainda não catalogadas no banco
Por isso, é essencial que o sistema mostre de forma clara e educativa que o resultado é uma sugestão, e não uma verdade absoluta.
Toda vez que o usuário:
Confirma uma identificação
Corrige a sugestão da IA
Envia imagens de variantes ou erros raros
Ele ajuda o sistema a:
Aprender com casos reais
Ajustar os pesos do modelo
Diminuir a margem de erro nas próximas buscas
Isso torna o CCMBR Visor uma plataforma em constante evolução, alimentada por inteligência e colaboração.
A busca por imagem é uma tecnologia que permite identificar um objeto a partir de uma fotografia. No contexto da numismática, ela representa um salto extraordinário: com uma simples foto de uma moeda ou cédula, o sistema é capaz de reconhecer a peça, compará-la com um banco de dados e retornar informações completas sobre ela.
Esse tipo de busca rompe com a barreira do conhecimento técnico.
Até então, para encontrar informações sobre uma peça, o usuário precisava saber termos específicos, período histórico, metal, tiragem, variantes... Agora, basta uma imagem.
A busca por imagem:
Permite que iniciantes identifiquem peças sem experiência prévia
Facilita o trabalho de professores, expositores e pesquisadores
Economiza tempo na catalogação de grandes coleções
Oferece acesso instantâneo à história de cada peça, com dados técnicos, contexto e curiosidades
Funciona como ferramenta de validação, comparação e aprendizado
Com o CCMBR Visor, a busca por imagem deixa de ser uma curiosidade tecnológica e se torna um instrumento educativo e cultural de alta precisão, colocando o Brasil na vanguarda da numismática digital.
Para que o reconhecimento por imagem funcione com qualidade, e o banco de dados seja didático e completo, o modo como as imagens são organizadas no CCMBR Visor é fundamental.
Cada moeda ou cédula possui características visuais específicas que precisam ser registradas de forma sistemática, respeitando ângulos, lados, detalhes e possíveis variações.
Garantir que a IA compare sempre com padrões corretos
Ajudar o usuário a identificar rapidamente sua peça
Facilitar a diferenciação entre variantes e falsificações
Enriquecer a experiência educacional e visual do sistema
Tipo | Descrição |
---|---|
Anverso (frente) | Lado com símbolo principal (ex: efígie, data) |
Reverso (verso) | Lado oposto, normalmente o valor nominal |
Borda/Lateral | Quando há serrilhado, inscrição ou relevo |
Detalhes | Close em elementos: marca da casa da moeda, brasão, assinatura, erros |
Tipo | Descrição |
---|---|
Frente | Lado com a efígie, número e assinaturas |
Verso | Lado com imagem ilustrativa (animais, paisagens) |
Marca d’água | Quando disponível, foto com iluminação cruzada |
Microdetalhes | Zoom em assinaturas, elementos de segurança |
Versão UV | Imagem sob luz ultravioleta (quando aplicável) |
Para manter o sistema escalável, cada peça pode ter sua galeria organizada com uma estrutura como:
Algumas peças possuem variantes muito próximas visualmente. Para esses casos, o sistema deve:
Criar subpastas ou marcações específicas (ex: /moedas/50centavos_1995_var1/
)
Usar tags como:
variante_oficial
erro_cunhagem
teste_prova
Associar imagens diferentes à mesma peça base, mas com identificadores distintos
Campo | Tipo | Descrição |
---|---|---|
id | INT | Identificador da imagem |
peca_id | INT | Relação com a peça principal |
tipo | VARCHAR | anverso, reverso, detalhe, variante, etc. |
url | VARCHAR | Caminho para a imagem |
legenda | TEXT | Breve descrição da imagem |
Quanto mais bem organizadas as imagens:
Melhor a qualidade do treino da inteligência artificial
Maior a precisão da comparação visual
Mais fácil a detecção de variantes raras ou falsificações
Mais completa a experiência do usuário — visualmente e tecnicamente
A maior parte dos usuários do CCMBR Visor vai acessar o sistema diretamente do celular — seja durante um evento de colecionadores, no campo, em feiras, ou apenas explorando suas peças em casa.
Por isso, garantir uma experiência fluida e intuitiva em dispositivos móveis não é um luxo, é uma necessidade.
Significa fazer com que o sistema:
Carregue rápido
Seja leve no consumo de dados e memória
Tenha botões e menus adaptados para toque
Use a câmera do celular de forma direta e eficiente
E funcione mesmo em conexões lentas ou instáveis
Layouts adaptáveis (Bootstrap ou CSS Grid)
Fontes legíveis em telas pequenas
Espaçamento confortável para uso com os dedos
As imagens carregadas (de resultado e banco de dados) são otimizadas:
Reduzidas em resolução
Compactadas sem perda visível de qualidade (WebP, JPEG otimizado)
As imagens e dados só carregam quando aparecem na tela do usuário
Isso reduz o uso de dados e acelera o carregamento
A interface pede permissão para acesso à câmera
Traz botões grandes e simples para:
Tirar foto
Visualizar imagem capturada
Confirmar envio
Permite que parte dos dados (últimas buscas, imagens frequentes) fiquem salvos no aparelho
Possível usar Progressive Web App (PWA) para oferecer modo offline
Mínimo de chamadas à API
Uso de pacotes compactos e bibliotecas leves no front-end (ex: Vue, Alpine.js, jQuery leve)
Aumenta o alcance e acessibilidade
Funciona até em aparelhos mais antigos ou com conexão 3G
Eleva a satisfação do usuário e reduz desistências
Transforma o CCMBR Visor em uma verdadeira ferramenta de campo, sempre à disposição
Com o tempo, o sistema pode evoluir para:
App nativo ou híbrido (React Native / Flutter)
Integração com câmera de escaneamento automático
Módulos offline completos com mini banco local para feiras e eventos
Notificações push para conteúdos educativos e novidades
Antes que uma imagem enviada pelo usuário possa ser analisada pela inteligência artificial, ela precisa passar por um tratamento visual cuidadoso.
Essa etapa é chamada de processamento de imagem e é essencial para garantir que a IA reconheça os elementos certos da moeda ou cédula.
No CCMBR Visor, esse processo é realizado principalmente com a biblioteca OpenCV, que atua como os “olhos técnicos” do sistema.
O primeiro passo é separar o objeto principal do fundo. Isso evita que sombras, mãos, mesas ou objetos interfiram na leitura da peça.
O sistema pode aplicar:
Segmentação automática por cor
Recorte baseado em contorno (detecção circular para moedas)
Preenchimento com fundo neutro (branco ou cinza)
Uma vez identificado o contorno da moeda ou cédula, a imagem é recortada para centralizar a peça na tela.
Isso padroniza a entrada e ajuda a IA a focar apenas no que importa.
Exemplos:
Moedas recortadas com base em detecção de círculo
Cédulas recortadas com base em proporção retangular e bordas
Todas as imagens passam a ter o mesmo tamanho, com resolução ajustada para o modelo de IA.
Exemplo: 224x224 pixels (formato comum em CNNs)
Ajuste de proporção para não distorcer o formato original
Para lidar com fotos mal iluminadas, o sistema aplica filtros automáticos de:
Realce de contornos
Nivelamento de luz
Correção de exposição
Remoção de sombras fortes
Isso garante que a imagem mantenha detalhes essenciais, como datas, inscrições, brasões e marcas d’água.
Em muitos casos, o reconhecimento visual funciona melhor em tons de cinza do que em cor, pois facilita a detecção de forma e relevo.
Imagens coloridas são preservadas para exibição
Imagens em grayscale são usadas para o processo de reconhecimento
Todo esse processo prepara a imagem para que o motor de IA tenha um padrão limpo, claro e consistente a ser comparado com as imagens do banco de dados.
É como preparar uma lente para ver melhor.
A IA não pensa com olhos humanos — ela lê pixels, formas, vetores e padrões, e o processamento garante que esses elementos estejam no lugar certo.
Muitas vezes, colecionadores e pesquisadores se deparam com moedas corroídas, cédulas rasgadas, fragmentos antigos ou peças com marcas do tempo.
Apesar de estarem danificadas, essas peças ainda têm valor histórico, arqueológico e emocional.
O CCMBR Visor foi projetado para lidar com esses casos — analisando fragmentos visuais e oferecendo hipóteses prováveis com base em partes reconhecíveis.
O Visor ativa uma lógica de “reconhecimento parcial”, onde:
A imagem é processada normalmente pelo módulo OpenCV
A IA detecta a ausência de partes visuais esperadas
O algoritmo foca nas áreas legíveis da imagem:
Letras visíveis
Bordas ou padrões ainda identificáveis
Sombra de brasões ou números
Segmentos gráficos da estampa
Um usuário envia uma foto de uma moeda quebrada, com apenas 60% do disco visível.
A IA responde:
Parte da legenda ou valor (“...EIS”, “...ENTAVOS”)
Contorno com frisos ou serrilhado
Símbolos parciais (estrela, cruz, esfera)
Segmento do busto ou brasão
Pedaço com assinatura visível
Números parciais do valor
Detalhe da moldura ou do retrato
Estampa de fundo ou faixa de segurança
Redução do limiar de confiança para permitir sugestões menos assertivas
Aplicação de reconhecimento de OCR parcial (letras e números)
Utilização de modelos de comparação segmentada (ex: só a borda ou só a tipografia)
Aprendizado contínuo com fragmentos que os usuários confirmam manualmente
Reconhecimento parcial com sugestão provável
Necessita nova imagem / outro ângulo
Peça não reconhecida (sugerir avaliação humana)
Situação | Resultado para o usuário |
---|---|
Fragmento de peça antiga | Permite resgatar a identidade histórica |
Moeda corroída ou gasta | Identificação aproximada com base visual |
Cédula rasgada ou incompleta | Ajuda a validar origem ou valor |
Peça arqueológica ou achada | Primeira pista de identificação |
"Mesmo quebrada, uma peça carrega o peso do tempo — e merece ser ouvida."
O reconhecimento parcial torna o Visor mais sensível, mais humano e mais útil para contextos reais.
:
Na numismática, uma pequena diferença pode fazer uma enorme diferença.
Enquanto a maioria das peças segue um padrão técnico, existem aquelas que se destacam por erros de fabricação, variações não intencionais ou curiosidades históricas.
Essas peças são desejadas, estudadas, valiosas — e no CCMBR Visor, elas têm um lugar de destaque.
Variantes são versões diferentes de uma mesma moeda ou cédula, criadas por:
Diferença de cunhagem (letras maiores, menor número de ondulações, etc.)
Substituição de assinaturas (em cédulas)
Ajustes gráficos entre lotes
Materiais diferentes usados no mesmo valor facial (ex: moedas bimetálicas e monometálicas)
Detalhes estéticos que mudam ao longo do tempo sem aviso oficial
Exemplo:
Moeda de 1 real 1998 – variante com “faixa dupla” no reverso
Cédula de 50 cruzados com assinatura rara
Erros são falhas de produção que escaparam do controle de qualidade.
Podem incluir:
Descentragem (cunhagem fora do centro)
Dupla impressão ou dupla cunhagem
Moedas com falha no disco (corte irregular, buraco)
Cédulas com sobreposição de tintas
Moedas trocadas de reverso (ex: 10 centavos com reverso de 5)
Esses erros, quando autênticos, são valiosos e muito procurados por colecionadores.
São elementos que não se enquadram como variantes ou erros, mas que enriquecem a história da peça:
Homenagens escondidas ou discretas
Mudanças gráficas simbólicas (ex: novo brasão, nova tipografia)
Impressão por empresas estrangeiras
Lotes de testes, provas de cor, ensaios que não circularam
Cada peça no sistema pode conter um campo ou aba específica com:
Elemento | Detalhe |
---|---|
Tipo de exceção | Variante, Erro, Curiosidade |
Descrição técnica | O que difere da versão padrão |
Imagens comparativas | Padrão vs Variante/Erro |
Origem histórica | Quando, como e onde foi identificado |
Nível de raridade | Comum, Escasso, Raro, Único |
Valorização estimada | Percentual médio sobre valor de catálogo |
Fonte de validação | Catálogo, especialista, artigo, acervo oficial |
Permite que a IA aprenda a reconhecer exceções reais
Enriquece a experiência do usuário com conhecimento e surpresa
Alimenta o acervo com novidades trazidas pela comunidade
Torna o CCMBR Visor uma ferramenta de estudo, validação e descoberta
"Às vezes, é na imperfeição que mora a raridade."
O CCMBR Visor sabe disso — e valoriza cada detalhe.
Para que o CCMBR Visor transforme uma simples imagem em uma identificação rica em dados, ele depende de um ecossistema tecnológico moderno, eficiente e escalável. Cada etapa da operação — do pré-processamento à resposta final — utiliza ferramentas específicas de alto desempenho.
Essas são bibliotecas de aprendizado de máquina e visão computacional.
No Visor, elas são usadas para:
Treinar o modelo de reconhecimento de moedas e cédulas
Executar redes neurais convolucionais (CNNs) que comparam imagens
Avaliar similaridades visuais com alto grau de precisão
Aprender continuamente com imagens novas (modelo adaptativo)
TensorFlow é o mais comum e fácil de escalar.
PyTorch é mais flexível em ambientes de pesquisa ou personalização avançada.
O OpenCV (Open Source Computer Vision Library) é o motor que prepara a imagem antes do reconhecimento. Ele executa tarefas como:
Redução de ruído e limpeza da imagem
Detecção de bordas e formas (para identificar contornos de moedas)
Ajuste de contraste, brilho e recorte automático
Padronização do tamanho e orientação da imagem
OpenCV é essencial para garantir que a imagem enviada pelo usuário chegue limpa e legível à IA.
O banco de dados armazena:
Informações detalhadas sobre cada peça
Relacionamentos entre gravadores, assinaturas, períodos, metais, variantes, etc.
Metadados técnicos e históricos
Caminhos para as imagens oficiais (anverso/reverso)
PostgreSQL é ideal para dados complexos com relacionamentos cruzados.
MySQL é ótimo para simplicidade e integração com sistemas em PHP.
A camada de aplicação e visualização pode ser construída com:
Laravel (PHP): se quiser manter compatibilidade com o sistema CCMBR já existente
Node.js (JavaScript): ideal para escalabilidade e APIs rápidas
React: front-end moderno, reativo e dinâmico
Bootstrap: rápida adaptação responsiva, principalmente para o MVP
API própria para comunicação entre o front-end e o motor de IA
Futuras integrações com outros módulos do CCMBR (ex: catálogo, perfis, agenda)
Integração possível com IA externas (como Gabi, no marketing)
Exportação de dados para relatórios, marketplaces ou coleções privadas
As imagens enviadas e catalogadas são armazenadas com URLs organizadas por ID da peça
Pode usar armazenamento local (para servidores dedicados), Firebase Storage (fácil integração) ou AWS S3 (alta performance e escalabilidade)
Esse conjunto de tecnologias forma o esqueleto técnico do CCMBR Visor, permitindo que ele evolua de MVP para uma plataforma completa, confiável e expansível.
O CCMBR Visor não é um sistema fechado. Ele foi concebido para evoluir constantemente, a partir da interação com os usuários e do envio contínuo de novas imagens.
Esse é o conceito de treinamento contínuo com feedback supervisionado, que transforma o Visor em uma IA viva, adaptável e cada vez mais precisa.
A cada imagem enviada pelo usuário, o sistema pode:
Realizar a identificação automática normal
Permitir que o usuário corrija, confirme ou refine o resultado
Registrar os seguintes dados para reprocessamento futuro:
Imagem enviada
Resultado sugerido pela IA
Correção feita (se houver)
Dados técnicos e visuais da peça correta
Uploads voluntários dos usuários
Correções manuais feitas na busca
Novos lotes enviados por colecionadores parceiros
Imagens captadas em feiras e exposições
Variedades ainda não catalogadas oficialmente
As imagens passam por pré-processamento automático
São analisadas por modelos de vetorização e comparação
Os dados são usados para:
Reforçar padrões já conhecidos
Corrigir pesos e conexões neurais do modelo
Identificar exceções e variantes raras
Criar clusters de novas classificações
Benefício | Impacto no sistema |
---|---|
Maior acurácia | Reconhece com mais precisão |
Mais variantes catalogadas | Crescimento do banco de dados |
Aprendizado com erros reais | Diminui margem de erro com casos similares |
Adaptação ao uso brasileiro | IA se especializa no nosso acervo |
Riqueza cultural | Detecta regionalismos, moedas danificadas, falsificações |
O usuário pode optar por enviar a imagem para treinamento ou não
Imagens de peças raras ou pessoais podem ser anonimizadas ou não armazenadas
O sistema pode oferecer um botão:
O modelo de IA pode ser:
Treinado de tempos em tempos com os novos dados (mensal, semanal, etc.)
Atualizado automaticamente nos servidores
Ou, no caso de versão offline, sincronizado quando o app estiver online
O treinamento contínuo transforma cada usuário do CCMBR Visor em um co-autor do projeto, contribuindo ativamente para a melhoria da inteligência nacional numismática.
Quanto mais você usa, mais o sistema aprende.
Quanto mais ele aprende, mais ele valoriza sua coleção.
A experiência no CCMBR Visor começa com um gesto simples: enviar uma imagem da moeda ou cédula.
Esse momento é o ponto de partida para o reconhecimento por IA e precisa ser intuitivo, rápido e acessível — tanto para quem está no computador quanto para quem usa o celular.
O usuário clica em um botão como:
Abre a galeria de arquivos do dispositivo
Permite escolher uma imagem já existente
Ideal para quem já tem fotos tiradas anteriormente ou quer comparar uma peça do acervo pessoal
O usuário clica em:
Ativa a câmera do celular
O usuário enquadra a peça e tira a foto diretamente
Pode haver instruções visuais (ex: “Centralize a peça”, “Evite reflexo”, “Fundo branco recomendado”)
Ideal para uso em eventos, feiras e manuseio rápido de acervo
Para facilitar o uso por iniciantes, o processo pode seguir um fluxo amigável:
Selecione ou tire a foto
Visualize a imagem capturada
Opções: “Usar esta imagem” ou “Tentar novamente”
Envio automático para o sistema
Mensagem de carregamento
Ex: “Analisando sua peça...”
Redirecionamento para os resultados
Compatível com touch screen
Detecção automática de câmera frontal/traseira
Permite acesso direto à galeria de imagens salvas
Pode usar Progressive Web App (PWA) para funcionar como app leve e rápido
Recurso | Recomendação |
---|---|
Formatos aceitos | .JPG, .PNG, .WEBP |
Tamanho máximo | 5 MB (com compressão automática) |
Resolução mínima | 600x600 px (para garantir qualidade) |
Upload seguro | HTTPS + validação de conteúdo |
Nome padrão | Gerado automaticamente ou com ID |
Assim que o envio é concluído:
A imagem vai para o módulo de OpenCV
Passa por tratamento visual (como vimos no Cap. 2.5)
E segue para análise pela IA
Ou seja: o upload não é apenas envio — é o portal para a inteligência do sistema entrar em ação.
O CCMBR Visor não é apenas uma ferramenta tecnológica.
É uma declaração de soberania intelectual, cultural e histórica.
Ele nasce com alma brasileira, estrutura construída por brasileiros e com foco absoluto na numismática do Brasil, desde os tempos da colonização até os dias atuais.
Enquanto plataformas estrangeiras oferecem soluções genéricas, o Visor propõe uma inteligência feita para entender o Brasil com profundidade.
Significa que:
O sistema reconhece e interpreta as nuances das moedas e cédulas brasileiras.
A base de dados foi criada por quem vive a realidade numismática nacional, com olhar técnico e histórico.
A interface e a linguagem são pensadas para acolher o colecionador brasileiro, seja ele iniciante ou especialista.
A IA aprende com exemplos reais do Brasil, com variantes locais, assinaturas históricas e peças regionais.
O projeto respeita e valoriza as narrativas do nosso povo através da moeda.
O CCMBR Visor representa uma fusão entre tradição e inovação.
Ele não substitui o estudo, o catálogo impresso, o toque humano — ele amplia.
Ele transforma o conhecimento em algo interativo, acessível, intuitivo e vivo.
Essa é a verdadeira visão:
Reconhecer, registrar, ensinar e preservar — com inteligência nacional, sensibilidade histórica e amor pelo Brasil.
Após o reconhecimento da imagem, o CCMBR Visor exibe ao usuário as peças mais compatíveis encontradas no banco de dados, com base no grau de similaridade visual.
A apresentação dos resultados precisa ser clara, visual, interativa e educativa, permitindo que o usuário compreenda, compare e confirme sua peça com segurança.
O resultado principal é mostrado em destaque, com:
Imagem grande da peça identificada
Nome completo (ex: “Moeda de 50 Centavos – 2002”)
Confiança do reconhecimento (ex: “Precisão: 94%”)
Botão para ver detalhes completos
Opção de salvar no acervo pessoal
Exemplo:
Abaixo do resultado principal, são exibidas outras opções semelhantes, com imagens menores e menor índice de confiança:
O usuário pode clicar para comparar e decidir qual realmente representa a sua peça.
Ao clicar no botão "Ver Detalhes", o usuário acessa:
Ficha técnica completa da peça (metadados)
Imagens adicionais (anverso, reverso, borda, variantes)
Histórico da peça e curiosidades
Navegação lateral para ver outras peças da mesma série, período ou valor facial
O sistema pode oferecer:
Botão “β Não é essa peça?”
→ Leva o usuário de volta para reenviar a imagem
Botão “π Tentar novamente com nova imagem”
Botão “βοΈ Corrigir resultado”
→ O usuário indica qual era a peça correta (alimenta o aprendizado da IA)
Objetivo | Solução |
---|---|
Clareza | Resultado principal destacado |
Comparação | Miniaturas de sugestões alternativas |
Aprendizado | Ficha técnica com curiosidades |
Interação | Opções de salvar, editar, corrigir |
Contribuição para IA | Feedback direto melhora o modelo com o tempo |
O resultado da busca não é o fim — é o início da exploração da peça pelo usuário, com contexto, conhecimento e conexão.