A primeira emissão do Tesouro NacionalA primeira emissão do Tesouro Nacional se deu em 1828. Tinha por finalidade tirar do mercado as moedas de cobre, porque havia dentre elas muitas moedas falsas. Para isso, o Governo emitiu cédulas de mesmo valor das moedas no intuito de trocá-las, inclusive nas Províncias. Apesar do rigor da Lei, também apareceram cédulas falsas. O Governo mandou estampar na Inglaterra papel-moeda com características técnicas para evitar a falsificação e unificar o meio circulante, e recolheu todas as cédulas emitidas pelas Províncias. A partir de então o Tesouro Nacional obteve o monopólio de emissor de papel-moeda no País.
Em 1906 foi criada a Caixa de Conversão. Para efeito de emissão e conversão de moedas de ouro em cédulas, emitiu as cédulas nos valores de 10.000, 20.000, 50.000, 100.000, 200.000, 500.000 e de 1.000.000 de Réis. A Caixa de Conversão funcionou até o ano de 1931.
No ano de 1922 foi criada a Casa de Estabilização com a finalidade de trocar ouro em barra e amoedado por cédulas. Não obteve êxito. O Governo então decreta seu encerramento dando vazão para que seus bilhetes pudessem ser trocados por cédulas no Banco do Brasil. Daí o Banco do Brasil passou a ser também o emissor de cédula até o ano de 1942, quando da implantação do Novo Sistema Monetário: trocava-se 1.000 (um mil) Réis por 1(um) Cruzeiro.
A reforma monetária em 1967 retirou os três zeros dos valores, passando a chamar-se Cruzeiro Novo. Uma nova reforma em 1986 mudou o nome para Cruzado, retirando três zeros do Cruzeiro Novo, tendo curta existência. Em 15 de março de 1990, com o Plano Brasil Novo, nossa moeda retoma à denominação Cruzeiro. Em 1993 temos o Cruzeiro Real, que é transformado em Real em 1994. |