Descrição
Em poucas palavras, é a perda de valor que um bem de vida longa sofre com o passar do tempo, em virtude de seu desgaste pelo uso. Para exemplificar, tomemos um automóvel qualquer adquirido novo. É um investimento alto que uma empresa faz e ao longo do tempo este veículo vai perdendo valor. Perde porque ele vai sendo consumido pelo tempo e pelo uso: a lataria vai ficando fosca, aparece um amassadinho aqui outro acolá, os pneus ficam carecas, o motor começa a pedir socorro, o estofamento fica surrado, etc. O automóvel perde valor até por obsolescência, quando a fábrica lança modelos mais novos, mais modernos. E quando a empresa precisar substituí-lo, terá que desembolsar considerável quantia. Esta perda de valor do patrimônio é considerada pela contabilidade sob a denominação de Depreciação. Consiste em lançar como despesa (ou custo, dependendo do tipo de bem) um valor correspondente ao que o bem perde, e em contrapartida o valor do automóvel vai sendo reduzido no patrimônio contábil constante no Balanço. Esta despesa relativa à depreciação pode ser abatida para fins de cálculo de Imposto de Renda da empresa, desde que respeitados determinados limites impostos pela legislação. Exemplos de limites de percentual do bem que podem ser contabilizados como despesas, a título de Depreciação, em cada ano, para fins de Imposto de Renda: construções 4%, máquinas em geral 10%, móveis 10%, veículos 20%, e muitos outros específicos.