A Emissão do Real Numismático é o processo pelo qual o sistema CCMBR cria unidades digitais representativas dentro do ecossistema numismático. Essa emissão não representa moeda fiduciária e não possui valor legal como moeda oficial; trata-se de um ativo interno utilizado para operações, registro de lastro, controle de circulação e gestão cooperativa.
A emissão do Real Numismático tem como objetivos principais:
Registrar valor lastreado em moedas, cédulas ou itens numismáticos reais.
Padronizar unidades de valor para permitir operações de compra, venda, doação, distribuição e auditoria.
Controlar circulação cooperativada dentro do sistema.
Gerar rastreabilidade dos ativos numismáticos cadastrados e movimentados.
A emissão é feita exclusivamente pelo CCMBR, que atua como:
Plataforma reguladora do ecossistema.
Custodiante do lastro.
Controladora das regras de emissão, circulação e extinção.
O CCMBR não emite Real Numismático sem que haja lastro definido (item, lote, seguro ou operação).
A emissão sempre está vinculada a um dos seguintes lastros:
Ativo Numismático Real (moedas, cédulas, medalhas, etc.)
Seguro Cooperativado
Operação registrada (ex.: movimentações internas, consignações, depósitos)
Contrato específico associado a uma operação cooperativa
O sistema identifica o lastro registrado.
É gerado um valor de referência baseado na avaliação padrão.
O sistema converte esse valor em Real Numismático.
A emissão é registrada como:
Ativa (em circulação)
Segurado (vinculada ao seguro cooperativado)
Custodiado (sem circulação operacional)
Cada emissão gera:
Número identificador único
Hash de auditoria
Responsável pelo lastro
Data e hora
Tipo de emissão
Todo Real Numismático emitido entra automaticamente na tabela de circulação, permitindo:
Auditoria completa
Rastreamento de transferências
Análise de saldo e limites
Distribuição automática de comissões (quando aplicável)
A emissão pode ser extinta quando:
O lastro é removido
O ativo é resgatado ou vendido
O seguro é encerrado
A operação cooperativada é concluída
A extinção gera um registro irreversível para efeitos de auditoria.
Autor do blog:
Nilton Romani