No contexto do Volume V, as estratégias de acessibilidade digital e preservação de longo prazo representam o compromisso do MIS Rio Preto com a democratização do conhecimento e a manutenção do patrimônio audiovisual para futuras gerações.
Objetivos:
Garantir que o acervo digital seja acessível a diferentes públicos, incluindo pessoas com deficiências visuais, auditivas ou motoras.
Criar experiências inclusivas em plataformas online, exposições virtuais 360° e materiais educativos digitais.
Integrar recursos multimídia que facilitem a compreensão e interação com o acervo.
Principais Estratégias:
Legendas e transcrições: Todos os vídeos e áudios recebem legendas, transcrições e audiodescrição.
Interface amigável e responsiva: Plataformas compatíveis com tablets, smartphones, computadores e leitores de tela.
Navegação simplificada: Menus intuitivos, botões de fácil acesso e recursos de zoom para detalhes de objetos e imagens.
Compatibilidade com padrões internacionais: Uso de protocolos WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) para inclusão digital.
Materiais educativos adaptativos: Guias, infográficos e apresentações interativas em múltiplos formatos (PDF acessível, vídeos com libras, podcasts).
Objetivos:
Proteger o acervo digital e físico contra perdas, deterioração e obsolescência tecnológica.
Garantir a integridade histórica e científica do material audiovisual e documental.
Estabelecer práticas sustentáveis para manutenção contínua do acervo digital.
Principais Estratégias:
Redundância de armazenamento: Backups em nuvem, servidores locais e unidades físicas externas, garantindo múltiplas cópias do acervo.
Formatos duráveis e padronizados: Digitalização em alta resolução e formatos universais (TIFF para imagens, WAV para áudio, MP4 para vídeos).
Monitoramento contínuo: Auditorias periódicas de integridade de arquivos, detecção de falhas e atualização tecnológica.
Migração tecnológica planejada: Transferência sistemática de arquivos para novos formatos e plataformas à medida que surgem tecnologias mais seguras e eficientes.
Documentação detalhada: Metadados completos, registros de origem, intervenções e histórico de digitalização e restauração.
Treinamento e capacitação: Formação contínua de equipe e voluntários em técnicas de preservação digital e melhores práticas museológicas.
Ampliação do acesso à cultura e à memória audiovisual para diferentes públicos, sem barreiras geográficas ou físicas.
Garantia da integridade e autenticidade do acervo para pesquisadores, estudantes e público geral.
Sustentabilidade e continuidade do MIS como referência em preservação e difusão cultural digital.
Criação de um modelo replicável para outros museus de porte independente no Brasil.
Nilton Romani