O MIS Rio Preto adota uma abordagem prática, sistemática e preventiva para assegurar a preservação de seu acervo audiovisual, fotográfico e sonoro, considerando a diversidade de suportes históricos e tecnológicos presentes. A estratégia combina métodos tradicionais de conservação com tecnologias digitais modernas.
Controle ambiental: Monitoramento contínuo de temperatura, umidade e luminosidade nas salas de exposição e depósitos do acervo.
Armazenamento adequado: Filmes em latas metálicas, fotografias em envelopes sem ácido, vinis guardados verticalmente e CDs/DVDs em caixas protetoras.
Manuseio seguro: Protocolos rigorosos para manipulação de equipamentos e materiais frágeis, incluindo o uso de luvas, suportes e estojos especiais.
Restauração de filmes: Limpeza, conserto de emulsões e digitalização de películas raras ou danificadas.
Equipamentos históricos: Revisão e manutenção periódica de projetores, gramofones, moviolas e câmeras, garantindo funcionalidade para exposições interativas.
Áudio e rádio: Recuperação de fitas magnéticas, discos e gravações antigas por especialistas em som analógico.
Inventário detalhado: Registro de cada item com informações técnicas, históricas, estado de conservação e localização.
Sistema digital: Banco de dados próprio para catalogar fotografias, filmes, áudios e equipamentos, permitindo buscas rápidas e controle de empréstimos ou exposições.
Digitalização do acervo: Escaneamento de fotos, conversão de filmes para formatos digitais e captura de áudio em alta qualidade, garantindo preservação e acessibilidade.
Itens mais frágeis: Películas antigas, fotografias e fitas magnéticas com risco de deterioração acelerada.
Peças de maior valor histórico: Equipamentos raros, doações significativas e arquivos exclusivos da região.
Documentação contínua: Atualização regular das informações do acervo, incluindo histórico de restaurações e condições físicas.
Voluntários auxiliam na catalogação e digitalização, seguindo orientações técnicas da equipe do MIS.
Estudantes de museologia, audiovisual e história têm a oportunidade de aprender técnicas de conservação, integrando educação prática e preservação do patrimônio.
Preservação prolongada: Reduz riscos de perda ou degradação de peças históricas.
Acesso ampliado: Digitalização permite exibições virtuais e consultas acadêmicas sem comprometer o acervo físico.
Educação prática: Envolve a comunidade e forma novos profissionais em conservação e catalogação.
Garantia de integridade histórica: Mantém a memória audiovisual local organizada e acessível para futuras gerações.
Nilton Romani