O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São José do Rio Preto nasceu da paixão e dedicação do jornalista e documentarista Fernando Marques, que desde os anos 1970 colecionava equipamentos audiovisuais, fotografias e registros sonoros herdados de seu pai, Nelson Marques Alves (Muca), fotógrafo e cinegrafista. A coleção, inicialmente pessoal, refletia não apenas a memória da família, mas também a evolução da tecnologia da imagem e do som no interior paulista.
Em 2012, Fernando Marques formalizou a coleção, transformando seu acervo privado em um patrimônio cultural acessível à comunidade. Essa decisão marcou a fundação do MIS como instituição independente, com o objetivo de preservar, catalogar e difundir a memória audiovisual da cidade e da região.
A primeira sede do MIS foi instalada na Rua Delegado Pinto de Toledo, nº 2635, Centro, oferecendo um espaço funcional, porém modesto, para exposições, armazenamento do acervo e atividades educativas agendadas. O museu contava com:
Salas temáticas para fotografias, cinema e equipamentos sonoros;
Projeções de filmes em Super 8 e 16mm;
Exposição de rádios, gramofones, vitrolas e microfones históricos em funcionamento;
Arquivo fotográfico digitalizado e catalogado;
Espaço de recepção e visitas guiadas.
Apesar do porte reduzido, o espaço permitiu ao MIS iniciar sua atuação como referência cultural local, oferecendo experiências educativas e sensoriais à comunidade.
O acervo inicial foi estruturado de forma a representar a história audiovisual da região, incluindo:
Filmes em Super 8, 16mm, VHS e DVDs, com documentários, registros de eventos e produções independentes;
Fotografias históricas da cidade, eventos culturais e momentos cotidianos;
Equipamentos históricos: câmeras fotográficas, projetores, moviolas, coladeiras de filmes, microfones, rádios e gramofones;
Material fonográfico: discos de vinil, fitas cassete e CDs;
Documentos e flâmulas de eventos culturais e cartazes de filmes.
O processo de catalogação e digitalização começou nessa fase, com o auxílio de voluntários, estudantes e profissionais de audiovisual, criando uma base sólida para expansão futura.
Mesmo com recursos limitados, o MIS iniciou atividades significativas:
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Nilton Romani