“Cada objeto tem uma história que toca a alma; o museu é o espaço onde essas histórias se encontram.”
— Paulo César Rapassi
A curadoria afetiva é uma filosofia que vai além da técnica:
Não se limita à conservação e à catalogação;
Valoriza o significado emocional, simbólico e cultural de cada peça;
Conecta o visitante ao passado, à família, à comunidade e à história local;
Transformar objetos em narrativas que emocionam, educam e inspiram.
Paulo César Rapassi aplicou critérios específicos ao selecionar e organizar o acervo:
História da peça – Consideração da trajetória, origem e eventos associados ao objeto;
Valor afetivo – Relacionamento da peça com memórias familiares e comunitárias;
Diálogo entre peças – Criação de composições expositivas que contam histórias integradas;
Narrativa visual – Organização espacial que conduz o visitante de forma sensível e envolvente;
Preservação simbólica – Manutenção da essência emocional da peça, mesmo quando não exposta.
Disposição temática e cronológica: peças com relevância histórica ou afetiva próximas a obras correlatas;
Exposições rotativas: alternância de objetos de acordo com datas comemorativas ou programas educativos;
Destaque para objetos especiais: itens familiares, doações significativas ou marcos históricos recebem atenção especial;
Contextualização narrativa: legendas, painéis e mídias digitais que explicam a história e a emoção associadas à peça.
Proporciona imersão emocional e intelectual;
Cria ligação entre passado e presente, conectando gerações;
Estimula valorização do patrimônio cultural e memória coletiva;
Encoraja visitantes a refletir sobre história, identidade e continuidade familiar e comunitária.
A curadoria afetiva de Paulo César Rapassi transforma o museu em um espaço vivo de memórias, onde cada peça não é apenas um objeto, mas um elo entre passado e presente.
 Este toque do fundador garante que o Museu Rapassi seja mais do que um espaço de exposição: é um legado emocional e cultural para a cidade, sua comunidade e as futuras gerações.
          
         
			                 Nilton Romani