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Curadoria Afetiva – O Toque do Fundador







“Cada objeto tem uma história que toca a alma; o museu é o espaço onde essas histórias se encontram.”
Paulo César Rapassi


7.1 Conceito de Curadoria Afetiva

A curadoria afetiva é uma filosofia que vai além da técnica:

  • Não se limita à conservação e à catalogação;

  • Valoriza o significado emocional, simbólico e cultural de cada peça;

  • Conecta o visitante ao passado, à família, à comunidade e à história local;

  • Transformar objetos em narrativas que emocionam, educam e inspiram.


7.2 Princípios do Toque do Fundador

Paulo César Rapassi aplicou critérios específicos ao selecionar e organizar o acervo:

  1. História da peça – Consideração da trajetória, origem e eventos associados ao objeto;

  2. Valor afetivo – Relacionamento da peça com memórias familiares e comunitárias;

  3. Diálogo entre peças – Criação de composições expositivas que contam histórias integradas;

  4. Narrativa visual – Organização espacial que conduz o visitante de forma sensível e envolvente;

  5. Preservação simbólica – Manutenção da essência emocional da peça, mesmo quando não exposta.


7.3 Aplicação Prática no Museu

  • Disposição temática e cronológica: peças com relevância histórica ou afetiva próximas a obras correlatas;

  • Exposições rotativas: alternância de objetos de acordo com datas comemorativas ou programas educativos;

  • Destaque para objetos especiais: itens familiares, doações significativas ou marcos históricos recebem atenção especial;

  • Contextualização narrativa: legendas, painéis e mídias digitais que explicam a história e a emoção associadas à peça.


7.4 A Curadoria Afetiva como Experiência do Visitante

  • Proporciona imersão emocional e intelectual;

  • Cria ligação entre passado e presente, conectando gerações;

  • Estimula valorização do patrimônio cultural e memória coletiva;

  • Encoraja visitantes a refletir sobre história, identidade e continuidade familiar e comunitária.


7.5 Observações Finais do Capítulo

A curadoria afetiva de Paulo César Rapassi transforma o museu em um espaço vivo de memórias, onde cada peça não é apenas um objeto, mas um elo entre passado e presente.
Este toque do fundador garante que o Museu Rapassi seja mais do que um espaço de exposição: é um legado emocional e cultural para a cidade, sua comunidade e as futuras gerações.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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