O Acervo Invisível – Peças Não Expostas

“Nem tudo que é valioso precisa estar à vista; há histórias que vivem no silêncio da reserva.”
— Paulo César Rapassi

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6.1 Conceito do Acervo Invisível

O Acervo Invisível compreende todas as peças que, por motivos de conservação, fragilidade, raridade ou relevância histórica, não estão expostas nas áreas públicas do museu.

• Inclui objetos frágeis, obras únicas, documentos antigos, coleções especiais e itens com alto valor afetivo;

• Mantém a integridade física e simbólica do acervo;

• Permite que pesquisadores e curadores tenham acesso controlado para estudos ou exposições temporárias.

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6.2 Critérios de Seleção das Peças

A inclusão no acervo invisível considera:

1. Fragilidade do objeto – materiais suscetíveis a degradação por luz, umidade ou manuseio;

2. Raridade e exclusividade – peças únicas ou com valor histórico elevado;

3. Condições de conservação – necessidade de armazenamento especial;

4. Relevância histórica ou afetiva – objetos de grande significado cultural ou familiar;

5. Rotatividade para exposições – peças que podem ser exibidas temporariamente em eventos especiais.

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6.3 Organização e Armazenamento

O acervo invisível é armazenado em áreas técnicas controladas, garantindo:

• Controle ambiental rigoroso: temperatura, umidade e iluminação adequadas;

• Sistemas de prateleiras e suportes especiais para cada tipo de objeto;

• Segurança física: acesso restrito, monitoramento e inventário digital atualizado;

• Documentação completa: cada peça possui ficha técnica detalhada e registro fotográfico de alta resolução.

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6.4 Acesso ao Acervo Invisível

• Disponível apenas a curadores, pesquisadores e visitantes autorizados;

• Permite estudo detalhado das peças sem comprometer a preservação;

• Facilita exposições temporárias e empréstimos técnicos para instituições parceiras;

• Integração com o sistema digital CCMBR para consultas remotas e planejamento expositivo.

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6.5 Importância do Acervo Invisível

• Garante preservação a longo prazo de peças raras e frágeis;

• Complementa o acervo visível, oferecendo profundidade e amplitude histórica;

• Representa a dimensão afetiva e simbólica do museu, refletindo a curadoria de Paulo César Rapassi;

• Permite narrativas futuras e exposições rotativas sem comprometer o acervo principal.

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6.6 Observações Finais do Capítulo

O Acervo Invisível é uma extensão silenciosa do Museu Rapassi, essencial para a manutenção da memória histórica, da pesquisa e da educação.
Paulo César Rapassi entendia que guardar certas histórias em silêncio é, muitas vezes, a forma mais eficiente de preservá-las para o futuro.

Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani