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Conservação e Restauração







“Cuidar do passado é respeitar o futuro; preservar cada peça é manter viva a memória de uma comunidade.”
Paulo César Rapassi


4.1 Princípios da Conservação

A conservação no Museu Rapassi segue três pilares fundamentais:

  1. Preventiva – Ações para minimizar riscos e deterioração;

  2. Corretiva – Intervenções pontuais para recuperação de peças danificadas;

  3. Educativa – Orientação de visitantes e equipe sobre manuseio, exposição e cuidados.

O objetivo principal é garantir a integridade física e simbólica das peças, respeitando seu valor histórico, cultural e afetivo.


4.2 Controle Ambiental

A preservação depende de condições ambientais controladas, ajustadas conforme o tipo de objeto:

  • Temperatura: mantida entre 20°C e 24°C para objetos sensíveis;

  • Umidade relativa: controlada entre 45% e 55% para evitar ressecamento ou mofo;

  • Iluminação: luz natural filtrada e iluminação artificial com intensidade ajustável, evitando danos a cores e materiais;

  • Ventilação: circulação de ar adequada, sem correntes diretas sobre peças frágeis;

  • Monitoramento contínuo: sensores e registros periódicos permitem ajustes imediatos.


4.3 Técnicas de Conservação Preventiva

  • Limpeza periódica e cuidadosa de superfícies;

  • Embalagem e armazenamento apropriado para peças móveis e delicadas;

  • Proteção contra insetos, fungos e outros agentes biológicos;

  • Uso de suportes, vitrines e expositores específicos para cada tipo de objeto;

  • Capacitação da equipe para manuseio seguro durante exposição, transporte ou digitalização.


4.4 Restauração de Peças

  • Avaliação detalhada: diagnóstico técnico antes de qualquer intervenção;

  • Restauração mínima e reversível: respeitando a integridade histórica;

  • Registro de intervenções: documentação fotográfica e descritiva de cada restauração;

  • Materiais compatíveis: uso de substâncias químicas e técnicas que não comprometam a durabilidade do objeto;

  • Curadoria afetiva: cuidado especial para peças com valor simbólico ou histórico relevante.


4.5 Conservação de Materiais Específicos

  • Pinturas e gravuras: limpeza com pincéis macios, controle de luz e umidade;

  • Esculturas e cerâmicas: suporte adequado e monitoramento de fraturas;

  • Mobiliário: polimento natural, prevenção de cupins e ajustes estruturais;

  • Documentos e fotografias: armazenamento em pastas acid-free, digitalização de alta resolução;

  • Acervo audiovisual: preservação digital e armazenamento em mídias redundantes.


4.6 Observações Finais do Capítulo

A conservação e restauração no Museu Rapassi não se limitam a manter peças intactas. Elas garantem a transmissão da memória, da história e da emoção contidas em cada objeto.
Cada ação reflete a filosofia de Paulo César Rapassi, que vê no cuidado com o acervo uma extensão de seu compromisso com a cidade, a comunidade e o patrimônio cultural.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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