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Família e Continuidade: O Papel de Gustavo Rapassi







“O legado não se resume a objetos; ele vive nas mãos e no coração de quem o recebe.”
Nilton F. C. Romani


6.1 A Passagem Simbólica do Bastão

O Museu Rapassi sempre foi, antes de tudo, uma obra de amor e dedicação de Paulo César Rapassi. Mas todo grande projeto precisa olhar para o futuro.

Foi nesse contexto que Gustavo Rapassi, filho do fundador, assumiu papel central na continuidade do museu. Mais do que herdeiro, tornou-se curador afetivo, guardando não apenas peças, mas histórias, memórias e o espírito que orientou cada decisão de seu pai.

A transição não foi apenas formal, mas simbólica: Paulo ensinou, orientou e confiou, enquanto Gustavo se preparava para honrar a trajetória da família e da cidade.


6.2 Curadoria Afetiva

O papel de Gustavo vai além da administração. Ele incorpora o conceito de curadoria afetiva, em que cada objeto é avaliado não apenas pelo seu valor histórico, técnico ou artístico, mas também pelo significado emocional que carrega.

Sob sua supervisão, o acervo é cuidado com rigor museológico, mas preservando sempre a essência do fundador. Gustavo entende que cada fotografia, documento ou móvel é um elo com a memória de Paulo César Rapassi, e que o museu é um espaço de educação, emoção e identidade comunitária.


6.3 Novos Desafios e a Era Digital do Museu

O século XXI trouxe novas oportunidades e responsabilidades. Gustavo Rapassi incorporou tecnologias de digitalização, catalogação e interação online, integrando o museu ao ecossistema CCMBR e criando recursos como visitas virtuais e painéis interativos.

Essa modernização não apagou a essência da obra de seu pai; ao contrário, ampliou o alcance do legado, permitindo que a memória de Votuporanga e de Paulo César Rapassi chegue a todas as gerações, mesmo aquelas que nunca visitarão o espaço físico.

A responsabilidade de Gustavo vai além de manter o passado vivo — ele constrói pontes entre tradição e inovação, garantindo que o museu continue sendo um espaço de aprendizado, emoção e identidade cultural.


6.4 Síntese do Capítulo

A família Rapassi demonstra que legado não é apenas herança material, mas também valores, cuidado e visão de futuro.
Gustavo Rapassi representa a continuidade de um projeto de vida iniciado por Paulo César Rapassi, garantindo que o museu permaneça vivo, relevante e inspirador para Votuporanga e para todos que buscam compreender e preservar sua própria memória cultural.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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