A coleção artística do Museu de Valores do Banco Central do Brasil (MVBC) foi construída ao longo de décadas, com o objetivo de integrar patrimônio cultural e memória econômica, criando uma ponte entre arte e história financeira.
Décadas iniciais (1970–1980): O acervo começou a ser reunido a partir de doações de artistas, instituições culturais e do próprio Banco Central, que buscava ilustrar a riqueza cultural brasileira associada ao contexto monetário.
Enfoque inicial: Obras que dialogavam com a temática da economia, trabalho e identidade nacional foram priorizadas, estabelecendo uma narrativa coerente entre arte e história monetária.
Anos 1980–2000: A coleção passou a incluir artistas modernistas e contemporâneos, ampliando a diversidade de técnicas e estilos, como gravuras, pinturas, desenhos e esculturas.
Integração temática: Cada aquisição era selecionada para fortalecer o elo entre o patrimônio artístico e os temas econômicos e sociais retratados nas exposições permanentes do museu.
Critérios de seleção: Obras com relevância histórica, artística ou simbólica para a narrativa da economia brasileira foram priorizadas.
Parcerias estratégicas: O MVBC firmou convênios com museus, universidades e colecionadores, garantindo a autenticidade, preservação e ampliação do acervo.
A formação gradual da coleção permitiu consolidar o MVBC como referência não só em numismática, mas também em arte brasileira, oferecendo ao público uma experiência educativa e estética integrada.
O acervo histórico artístico reflete o diálogo entre economia e cultura, mostrando como processos econômicos e sociais são traduzidos visualmente pelos artistas ao longo do tempo.
Fonte: Banco Central do Brasil – Museu de Valores
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			                 Nilton Romani