A conservação do acervo é um dos pilares da gestão do Museu Eugênio Teixeira Leal, garantindo a preservação física e simbólica de moedas, medalhas, condecorações e outros objetos históricos. Cada material — seja metal, madeira, vidro, tecido ou papel — requer tratamentos específicos, considerando sua composição química, fragilidade e histórico de uso.
As técnicas de conservação incluem limpeza controlada, estabilização de materiais, restauração de peças danificadas e controle ambiental, como temperatura, umidade e iluminação adequadas. Para metais, por exemplo, aplica-se proteção contra corrosão e oxidação; para papel e documentos, métodos de desacidificação e armazenamento em condições livres de luz direta e umidade.
O museu também adota procedimentos preventivos, como embalagem adequada, manuseio seguro e monitoramento contínuo do acervo. Além disso, registros detalhados de cada intervenção permitem que futuras gerações de conservadores acompanhem a história de manutenção de cada peça.
O uso de tecnologias modernas, como análises laboratoriais não invasivas, fotografia macro e digitalização 3D, potencializa o conhecimento sobre a integridade física dos objetos, permitindo decisões mais precisas sobre conservação e exposição.
Ao combinar técnicas tradicionais e modernas, o Museu Eugênio Teixeira Leal assegura que a história, a arte e o valor cultural de seu acervo sejam preservados, mantendo a integridade das peças para fins educativos, de pesquisa e fruição pública.
Autor do blog:
Nilton Romani