O Memorial do Banco Econômico, inaugurado oficialmente em 1990 em Salvador, Bahia, marcou o início de uma nova etapa na preservação da história econômica e cultural da região. Criado para abrigar o acervo pessoal de Eugênio Teixeira Leal e documentos históricos do banco, o Memorial tornou-se um espaço de memória viva, combinando cultura, educação e patrimônio.
A inauguração ocorreu em um período de valorização da história econômica baiana e nacional. A escolha do local, um sobrado histórico no Centro do Pelourinho, refletiu o compromisso de integrar o museu à paisagem cultural e arquitetônica da cidade. O Memorial foi pensado não apenas como um espaço de exposição, mas como um centro cultural multifuncional, capaz de receber pesquisadores, estudantes e o público em geral.
Após a inauguração, o Memorial passou por diversas fases de desenvolvimento:
Ampliação do acervo: Incorporando moedas, medalhas, documentos e objetos relacionados à história econômica e social da Bahia e do Brasil.
Criação de exposições temáticas: Com enfoque em numismática, medalhística, arte sacra e história do Banco Econômico.
Estruturação de espaços educativos e culturais: Salas de leitura, arquivos históricos, galerias de arte e auditório para palestras e eventos.
Preservação patrimonial: Reformas e modernizações em parceria com órgãos de cultura, garantindo acessibilidade e conservação do imóvel histórico.
O Memorial tornou-se rapidamente um polo de referência cultural. Por meio de visitas guiadas, programas educativos e parcerias institucionais, o museu fortaleceu seu papel de difusão cultural, preservação da memória e promoção de inclusão social, atendendo a escolas, universidades e grupos comunitários.
Em 1994, o Memorial foi oficialmente renomeado Museu Eugênio Teixeira Leal, em homenagem ao seu fundador. A instituição passou a integrar o circuito museológico de Salvador, sendo reconhecida por sua contribuição à preservação da memória econômica, numismática e cultural do estado da Bahia.
A inauguração e o desenvolvimento do Memorial foram decisivos para transformar a coleção privada de Eugênio Teixeira Leal em um espaço público de aprendizado e valorização cultural. O museu, ao longo de sua história, consolidou-se como um ponto de encontro entre memória, educação e identidade cultural, refletindo o legado histórico do Banco Econômico e de seu patrono.
Autor do blog:
Nilton Romani