Ano Início | Ano Fim | Nome Completo | Cargo | Principais Realizações / Observações | Fonte |
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1980 | 1985 | Carlos Langoni | Presidente | Primeiro presidente após a transformação da CMB em empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda; modernização da gestão e reestruturação administrativa | Portaria MF nº 456/1980; Casa da Moeda do Brasil |
1985 | 1987 | Dilson Funaro | Presidente (ex-officio) | Supervisão da CMB durante o Plano Cruzado; foco em adaptação aos planos econômicos | Ministério da Economia – Histórico de Presidentes |
1990 | 1992 | Gustavo Loyola | Presidente | Modernizou a produção de moedas em período de alta inflação; implementação de controles de qualidade | Relatório de Gestão da CMB, 1992 |
1995 | 1998 | Eduardo Jorge da Silva | Diretor-Presidente | Iniciou informatização dos processos produtivos; padronização de operações administrativas | Casa da Moeda – Relatório Anual, 1997 |
2003 | 2007 | Sérgio de Carvalho Pinto | Diretor-Presidente | Liderou produção de moedas comemorativas, incluindo Jogos Pan-Americanos 2007; expansão de parcerias culturais | CMB – Comunicado Institucional, 2007 |
2007 | 2011 | José Antonio Soares | Diretor-Presidente | Implementou a segunda família de cédulas do Real; melhorias de segurança e design | Banco Central do Brasil – Nota Técnica nº 12/2010 |
2011 | 2015 | Ricardo Luiz do Carmo | Diretor-Presidente | Supervisão de passaportes e documentos de segurança; modernização do parque industrial | Casa da Moeda – Relatório de Atividades, 2014 |
2016 | 2019 | Paulo Roberto de Oliveira | Diretor-Presidente | Gestão em contexto de crise orçamentária; ampliação de parcerias internacionais | Portal da Transparência – CMB, 2018 |
2019 | 2022 | Leandro de Almeida | Diretor-Presidente | Liderou transição para novo complexo industrial em Santa Cruz; foco em eficiência operacional | Casa da Moeda – Comunicado de Imprensa, jan/2020 |
2022 | 2025 | Marcelo de Sá | Diretor-Presidente | Dirigente atual; retomada da produção de cédulas e moedas pós-crise logística; projetos de inovação e sustentabilidade | www.casadamoeda.gov.br – “Diretoria”, acesso em abr. 2025 |
Nota: Desde 1980, com a transformação da CMB em empresa pública, os presidentes têm papel central na inovação tecnológica, modernização industrial, digitalização de processos e integração com políticas governamentais e internacionais.
Transformação em Empresa Pública (1980–1985)
Carlos Langoni assumiu como primeiro presidente nomeado após a CMB se tornar empresa pública. Seu foco foi organizar a gestão corporativa, padronizar processos administrativos e consolidar a autonomia institucional da CMB dentro do Ministério da Fazenda.
Ajustes Econômicos e Produção em Períodos de Crise (1985–1995)
Com planos econômicos sucessivos e alta inflação, dirigentes como Dilson Funaro e Gustavo Loyola implementaram processos de adaptação rápida, modernizando a produção de moedas e cédulas, além de reforçar controles de qualidade.
Informatização e Expansão Operacional (1995–2007)
A informatização dos processos e padronização administrativa permitiu maior eficiência, qualidade e rastreabilidade na produção. Sérgio de Carvalho Pinto consolidou a produção de moedas comemorativas e fortaleceu parcerias culturais.
Modernização Tecnológica e Internacionalização (2007–2015)
Sob José Antonio Soares e Ricardo Luiz do Carmo, a CMB investiu em novas famílias de cédulas, passaportes e documentos de segurança. A integração de tecnologia avançada e automação marcou a era da modernização completa do parque industrial.
Eficiência Operacional, Sustentabilidade e Inovação (2016–2025)
Paulo Roberto de Oliveira, Leandro de Almeida e Marcelo de Sá consolidaram operações em novos complexos industriais, implementaram projetos de sustentabilidade e inovação, e reforçaram a posição da CMB como referência em soberania monetária, digitalização e cidadania financeira.
Conclusão do Ciclo Contemporâneo
O período 1980–2025 consolidou a CMB como uma empresa pública moderna, tecnologicamente avançada e globalmente reconhecida, com foco em inovação, segurança e integração com sistemas digitais, preparando a instituição para os desafios do futuro monetário e financeiro.