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Empresa Pública e Expansão (1946–1980)







Tabela Cronológica Resumida – Dirigentes da CMB

Ano InícioAno FimNome CompletoCargoPrincipais Realizações / ObservaçõesFonte
1946 1951 José da Costa Carvalho Diretor Dirigiu a CMB no período de implantação da “Lei Malaia”; modernização parcial da administração e processos Casa da Moeda do Brasil
1951 1954 Renato de Araújo Archer Diretor Iniciou projetos de modernização da fábrica e ampliação da infraestrutura de produção Casa da Moeda do Brasil
1954 1956 José de Freitas e Silva Diretor Gestão focada na continuidade administrativa e manutenção da produção Casa da Moeda do Brasil
1956 1961 Mário de Oliveira Santos Diretor Supervisionou a produção durante a construção de Brasília; foco em eficiência industrial Casa da Moeda do Brasil
1961 1964 José de Almeida e Silva Diretor Período de instabilidade política pré-golpe de 1964; manutenção da operação crítica Casa da Moeda do Brasil
1964 1967 Hélio de Almeida Santos Diretor Primeiro dirigente nomeado após o golpe militar; iniciou reestruturação administrativa Casa da Moeda do Brasil
1967 1979 Renato de Souza Lima Diretor Implementou modernização tecnológica, aquisição de prensas automáticas e transferência para a nova sede em Santa Cruz (1969); consolidação da CMB como empresa moderna Casa da Moeda do Brasil; Relatórios Anuais da CMB
1979 1985 José Maurício de Andrade Diretor Consolidação das operações na nova fábrica; expansão do portfólio de produtos de segurança Casa da Moeda do Brasil

Nota: Durante este período, a CMB passou de uma autarquia federal tradicional para uma estrutura moderna de empresa pública, com foco na expansão tecnológica, industrial e de serviços.


Contexto Histórico – Empresa Pública e Expansão

  1. Redemocratização e Estabilidade Pós-Guerra (1946–1950s)
    Após a Segunda Guerra Mundial e a redemocratização do país, a Casa da Moeda consolidou seus processos administrativos e operacionais. Diretores como José da Costa Carvalho e Renato de Araújo Archer lideraram a transição para métodos mais sistematizados e eficientes, garantindo produção contínua de moedas, selos e medalhas.

  2. Modernização Industrial (1950s–1960s)
    Este período marcou a introdução de equipamentos mais avançados, incluindo prensas modernas e técnicas aprimoradas de cunhagem e impressão de segurança. A CMB acompanhou a evolução industrial do país, mantendo qualidade e produtividade.

  3. Golpe Militar e Reestruturação Administrativa (1964–1967)
    A mudança política de 1964 trouxe uma nova forma de nomeação de diretores. Hélio de Almeida Santos liderou a primeira reestruturação sob o regime militar, com foco em eficiência administrativa e manutenção da produção crítica.

  4. Transformação em Empresa Moderna (1967–1980)
    Renato de Souza Lima foi o principal arquiteto da modernização tecnológica e industrial, promovendo a transferência para a sede de Santa Cruz e a introdução de prensas automáticas. Este período consolidou a CMB como uma empresa pública moderna, competitiva e capaz de atender demandas governamentais e internacionais.

  5. Conclusão do Ciclo
    O período 1946–1980 foi decisivo para a profissionalização e expansão da CMB. Estruturas administrativas, processos industriais e tecnologia foram aprimorados, estabelecendo a base para a liderança contemporânea e inovação a partir de 1980.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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