Ano Início | Ano Fim | Nome Completo | Cargo | Principais Realizações / Observações | Fonte |
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1930 | 1932 | Mário de Carvalho | Diretor | Assumiu após a Revolução de 1930; iniciou a transição para a nova ordem política e reorganização administrativa | Casa da Moeda do Brasil |
1932 | 1933 | Uriel de Lemos e Silva | Diretor | Curta gestão de transição; manteve produção regular de moedas e selos fiscais | Casa da Moeda do Brasil |
1933 | 1934 | José de Moura e Silva | Diretor | Preparou a Casa para demandas crescentes do governo Vargas e para centralização administrativa | Casa da Moeda do Brasil |
1934 | 1943 | Mário do Nascimento Silva | Diretor | Longa gestão durante o Estado Novo; expansão da produção para selos postais, medalhas e outros produtos de segurança | Casa da Moeda do Brasil |
1943 | 1945 | José de Almeida Júnior (Filho) | Diretor | Comandou a Casa nos anos finais da Segunda Guerra Mundial; foco em eficiência e manutenção da produção crítica | Casa da Moeda do Brasil |
1945 | 1945 | Mário de Azevedo Gomes | Diretor | Gestão de transição durante a redemocratização pós-Estado Novo; iniciou reestruturação administrativa | Casa da Moeda do Brasil |
Nota: Alguns nomes de diretores de curto mandato e funcionários de apoio não estão documentados; a lista inclui os principais responsáveis pela liderança da Casa da Moeda no período.
Revolução de 1930 e Centralização Administrativa
A Revolução de 1930 marcou o fim da Primeira República e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. A Casa da Moeda precisou se adaptar rapidamente às novas diretrizes políticas, com foco na centralização da produção monetária e maior controle do Estado sobre o sistema financeiro.
Modernização e Expansão da Produção (1930–1934)
Durante os primeiros anos da Era Vargas, diretores de transição como Mário de Carvalho e Uriel de Lemos e Silva garantiram a continuidade da produção de moedas e selos fiscais, preparando a instituição para reformas estruturais.
Estado Novo (1937–1945)
Sob o Estado Novo, a CMB teve seu papel ampliado na consolidação do poder estatal. Mário do Nascimento Silva liderou a expansão da produção de moedas, medalhas e selos, atendendo às demandas do governo e reforçando o controle simbólico e administrativo do Estado.
Segunda Guerra Mundial e Redemocratização (1943–1945)
No final do período, diretores como José de Almeida Júnior (Filho) e Mário de Azevedo Gomes enfrentaram desafios logísticos e econômicos trazidos pela Segunda Guerra Mundial e a transição para a redemocratização. A produção foi mantida com eficiência, preparando a CMB para o período de estabilidade da República Nova.