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Considerações finais: Patrimônio e Legado Histórico
A trajetória da Casa da Moeda do Brasil, desde sua fundação em 1694 até o fim do período imperial em 1889, reflete mais do que produção de moeda: representa a construção da soberania, da identidade e da memória econômica nacional.
1. Patrimônio Material e Cultural
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Acervo monetário: moedas coloniais e imperiais, com relevos, alegorias e efígios que documentam a história política e econômica do Brasil.
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Selo e medalhística: criações como o selo “Olho de Boi” e medalhas comemorativas evidenciam inovação e valor artístico.
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Matrizes e registros: arquivos e documentos da CMB guardam detalhes sobre processos de cunhagem, artesãos, materiais e técnicas, essenciais para pesquisa histórica.
2. Legado Institucional
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Soberania monetária: a Casa da Moeda consolidou o controle da produção de dinheiro, garantindo autonomia econômica e evitando a circulação irrestrita de moedas estrangeiras.
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Continuidade administrativa: o estabelecimento de processos, técnicas e padrões ao longo dos séculos criou uma base sólida para a evolução industrial e tecnológica nos períodos seguintes.
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Formação de mestres-artífices: a tradição artesanal transmitida por gerações estabeleceu a excelência técnica que permanece como referência histórica e profissional.
3. Valor Educativo e Cultural
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As moedas, selos e medalhas são ferramentas de ensino e pesquisa, permitindo que colecionadores, historiadores e cidadãos compreendam a história do país através de seus símbolos.
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A CMB é, portanto, uma instituição viva, que conecta passado e presente, preservando a memória enquanto inspira futuras gerações.
4. Síntese
O período colonial e imperial demonstrou que a moeda não é apenas um instrumento econômico, mas um veículo de identidade, cultura e poder. A Casa da Moeda do Brasil consolidou seu papel como guardiã do patrimônio nacional, legado que se prolonga até os dias atuais, servindo de alicerce para os volumes seguintes que explorarão técnica, arte, sociedade e futuro digital da instituição.
Autor do blog:
Nilton Romani
