O Museu de Valores do Banco Central do Brasil constitui-se como referência nacional para pesquisas em numismática, museologia, história econômica e conservação patrimonial. Seu acervo diversificado e documentado permite estudos aprofundados sobre evolução monetária, iconografia e práticas financeiras brasileiras.
Numismática e Notafilia: análise de moedas, cédulas e medalhas quanto à origem, circulação, valor histórico e artístico.
História Econômica e Financeira: estudo do contexto social, político e econômico associado a cada emissão monetária, reformas e políticas públicas.
Conservação e Museologia: desenvolvimento de técnicas de preservação preventiva, higienização e digitalização de acervos históricos.
Iconografia e Cultura Material: investigação de símbolos, imagens e insígnias presentes em moedas, medalhas e cédulas, refletindo a identidade cultural e política do país.
Catálogos de acervo: periódicos atualizados que documentam moedas, cédulas e medalhas, com imagens, descrições técnicas e histórico de cada peça.
Revista do Museu de Valores: artigos de historiadores, economistas, numismatas e especialistas em museologia, com destaque para pesquisas aplicadas e análises comparativas internacionais.
Parcerias acadêmicas: colaboração com universidades, institutos de pesquisa e centros de estudos culturais, promovendo dissertações, teses e trabalhos científicos.
O museu amplia sua presença educativa por meio de programas de extensão e atividades comunitárias, fortalecendo a integração entre sociedade e patrimônio cultural:
Museu Itinerante: leva réplicas de moedas, cédulas e conteúdos interativos para escolas, feiras culturais e eventos regionais.
Workshops e oficinas: voltados para estudantes e professores, abordando história monetária, produção de dinheiro e educação financeira prática.
Museu Digital: plataforma online com tours virtuais, jogos educativos e conteúdos multimídia, expandindo o acesso a públicos de todo o país.
O Museu de Valores é reconhecido como instituição de referência na preservação da memória econômica e monetária brasileira, recebendo destaque em níveis local, nacional e internacional:
Patrimônio Cultural do Distrito Federal: declarado pela Lei nº 4.952, de 17 de dezembro de 2012, evidenciando seu valor histórico e educativo.
Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (IPHAN): reconhecimento pela contribuição à preservação da memória nacional.
Integração internacional: membro da International Association of Numismatics Museums (IANM), com colaborações acadêmicas e culturais junto a instituições como British Museum e Museu da Casa da Moeda de Paris.
Institucional: reforça a imagem do Banco Central como guardião da história econômica e agente de educação financeira.
Social: democratiza o conhecimento econômico, promovendo cidadania financeira e acesso cultural inclusivo.
Educacional: estimula interesse acadêmico e científico em jovens pesquisadores, historiadores e numismatas, contribuindo para a formação de profissionais qualificados na área de patrimônio cultural e financeiro.
Fontes:
Banco Central do Brasil. Museu de Valores – Relatório de Atividades 2021-2023. Brasília.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Declaração de Patrimônio Cultural do DF – Museu de Valores, 2012.
Carneiro, H. História do Dinheiro no Brasil. São Paulo: SENAC, 2008.
International Council of Museums (ICOM). Standards for Museums. Paris, 2019.
Nilton Romani