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História e Fundação







Criação e Idealizadores

O Museu de Valores do Banco Central do Brasil foi oficialmente autorizado em 17 de agosto de 1966 pela Diretoria Colegiada do Banco Central, com a finalidade de preservar, organizar e divulgar o patrimônio relacionado à história econômica e monetária do país. A iniciativa surgiu da percepção de que o Banco Central, como depositário natural de moedas, cédulas e outros instrumentos de pagamento, possuía responsabilidade histórica sobre a guarda e conservação desses materiais.

Entre os idealizadores destacam-se membros da Diretoria do Banco Central, bem como numismatas e historiadores como F. dos Santos Trigueiros e Omar Paiva, que contribuíram com doações iniciais de coleções de cédulas em 1966. O historiador e numismata José Maria de Carvalho desempenhou papel fundamental na organização científica do acervo e na definição da vocação museológica do espaço (Banco Central do Brasil, 2022).

Inauguração e Primeiros Anos

O museu foi inaugurado em 31 de agosto de 1972, no Rio de Janeiro, instalado no histórico prédio das Caixas de Conversão, Estabilização e Amortização, como parte das celebrações do sesquicentenário da Independência do Brasil. A inauguração marcou o início de um espaço institucional dedicado à memória econômica do país, reunindo moedas, cédulas, medalhas e objetos históricos então dispersos.

Em 8 de setembro de 1981, o museu foi transferido para Brasília, sendo reinaugurado no edifício-sede do Banco Central. Esta mudança não apenas ampliou a visibilidade da instituição, mas também modernizou suas instalações, permitindo maior integração entre acervo, educação e exposições.

Marcos Históricos

  • 3 de outubro de 1989: Inauguração da Galeria de Arte do Banco Central, incorporando obras modernistas de artistas como Portinari e Di Cavalcanti, adquiridas a partir de liquidações bancárias na década de 1970.

  • 1997-2006: Período de fechamento para reformas estruturais e reabertura com exposição temática "O Óleo e o Ácido".

  • 2010: Lançamento do Plano Museológico, definindo políticas de preservação, catalogação e educação.

  • 2018-2022: Reposicionamento conceitual para consolidar o museu como primeiro museu de economia da América do Sul, alinhado à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef, Decreto nº 7.397/2010).

Relevância Histórica e Institucional

Desde sua criação, o Museu de Valores cumpre função estratégica na preservação da memória econômica e monetária brasileira. Além de reunir um dos mais completos acervos de moedas e cédulas nacionais e internacionais, o museu atua como centro de educação financeira, pesquisa e divulgação cultural. Ele documenta a evolução do dinheiro, dos sistemas monetários e da política econômica, tornando-se referência para acadêmicos, colecionadores e o público em geral.


Fontes:



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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