A preservação do acervo do Museu Eugênio Teixeira Leal é uma prioridade estratégica, garantindo a perenidade dos objetos, a integridade das informações históricas e a experiência segura e educativa do público. As práticas adotadas seguem protocolos museológicos modernos e padrões internacionais de conservação.
A conservação do acervo baseia-se em três pilares fundamentais:
Preservação preventiva – ações planejadas para evitar danos antes que ocorram;
Conservação interventiva – procedimentos de restauração e reparo quando necessário;
Documentação contínua – registro detalhado do estado físico dos objetos e das intervenções realizadas.
A higienização dos itens do acervo é realizada de forma controlada e periódica, respeitando materiais e técnicas específicas:
Moedas e medalhas: limpeza suave com pincéis de cerdas macias, luvas de algodão e instrumentos não abrasivos;
Condecorações e insígnias: remoção de poeira e poluição com panos de microfibra e soluções químicas seguras;
Mobiliário, têxtil e objetos delicados: aspiração controlada e limpeza com produtos neutros, preservando fibras e cores;
Documentos e papéis históricos: manipulação com luvas, acondicionamento em pastas e caixas acid-free, controle de umidade e luminosidade.
O Laboratório Frank Sá é o centro especializado para:
Avaliação detalhada do estado dos objetos;
Processos de restauração de peças deterioradas;
Preparação de acervos para exposições, empréstimos ou transporte;
Formação de profissionais em técnicas de conservação e higienização.
O museu mantém controle rigoroso de temperatura, umidade e luminosidade em todos os espaços:
Vitrines e áreas de exposição: climatização e filtros UV para proteger medalhas, moedas, têxteis e papéis;
Depósitos e arquivos históricos: armazenamento em condições estáveis, com monitoramento contínuo de pragas e contaminantes;
Registros digitais: acompanhamento das condições ambientais e histórico de manutenção de cada peça.
A conservação também envolve medidas de proteção física e documental:
Manuseio restrito: apenas pessoal treinado e autorizado;
Etiquetagem e rastreabilidade: cada objeto possui registro completo, facilitando auditorias e inventários;
Protocolos de emergência: planos de contingência para incêndios, inundações ou outros riscos;
Capacitação contínua da equipe: atualização em técnicas de conservação e normas internacionais.
Preservação da integridade física e simbólica do acervo;
Segurança para pesquisadores e visitantes durante exposições;
Valorização do patrimônio cultural e histórico, garantindo que futuras gerações possam estudar e usufruir do acervo;
Profissionalização do manejo de coleções, fortalecendo a reputação do Museu como referência em conservação museológica.
Nilton Romani