O Museu Eugênio Teixeira Leal

2. O Museu Eugênio Teixeira Leal

O Museu Eugênio Teixeira Leal (METL) foi criado com o objetivo de preservar, estudar e difundir o patrimônio numismático, medalhístico e cultural da Bahia, contribuindo para a pesquisa, a educação patrimonial e o fortalecimento da identidade regional.

2.1 Patrono: Eugênio Teixeira Leal

Eugênio Teixeira Leal, nome que o museu orgulhosamente carrega, foi um importante colecionador, pesquisador e incentivador da cultura material brasileira. Seu compromisso com a preservação do patrimônio histórico e artístico resultou na formação do acervo inicial que hoje constitui o núcleo central do museu. Entre suas contribuições, destacam-se:

• A valorização da numismática e medalhística como instrumentos de memória histórica;

• A criação de registros detalhados e metodológicos de peças e coleções;

• A promoção de ações educativas e culturais que conectam o museu à comunidade e às instituições de ensino.

2.2 Fundação BTG Miguel Calmon

O museu recebe apoio da Fundação BTG Miguel Calmon, que atua como patrocinadora institucional, garantindo recursos para a manutenção do acervo, realização de exposições, programas educativos e projetos de pesquisa. Essa parceria possibilita que o METL funcione como um sistema aberto, integrando visitantes, pesquisadores e a sociedade civil em suas atividades.

2.3 Estrutura e Espaços Culturais

O METL está organizado em diferentes setores que permitem tanto a preservação quanto a difusão do conhecimento. Entre os espaços mais relevantes, destacam-se:

• Arquivo Histórico: Conserva documentos, catálogos e registros relacionados ao acervo e à história do museu;

• Biblioteca Innocêncio Calmon e Hemeroteca: Oferece acesso a livros, periódicos e materiais de referência em numismática e história;

• Cineteatro Góes Calmon: Espaço para exibição de filmes, palestras e atividades educativas;

• Galerias Francisco de Sá e Prof. José Calasans: Exposições permanentes e temporárias, incluindo medalhas, cédulas, condecorações e objetos históricos;

• Laboratório de Conservação Frank Sá: Área especializada na higienização, restauração e manutenção do acervo museológico;

• Espaços interativos e educativos: Locais destinados a oficinas, visitas guiadas, atividades para escolas e inclusão de pessoas com deficiência.

A estrutura do museu reflete uma organização voltada à pesquisa, à educação e à democratização do acesso cultural, permitindo que o público tenha contato direto com o acervo, compreenda seu valor histórico e participe de atividades pedagógicas inovadoras.

Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani