Nos últimos anos, estudiosos e colecionadores como Kurt Prober e Claudio Amato têm se dedicado à catalogação sistemática das medalhas brasileiras. Seu trabalho envolve análise técnica, registro histórico e documentação detalhada das obras, contribuindo para a preservação do patrimônio medalhístico e fornecendo referência confiável para artistas, pesquisadores e instituições. A metodologia aplicada garante que cada peça seja estudada e contextualizada, valorizando tanto a técnica quanto o conteúdo simbólico.
A era digital trouxe novas possibilidades para a medalhística. Artistas contemporâneos exploram modelagem 3D, impressão digital e NFTs, criando peças virtuais que preservam a estética e os conceitos tradicionais, mas ampliam o alcance e a interação com o público. Esta convergência entre metal, tecnologia e design redefine o conceito de colecionismo, permitindo que a medalha continue sendo veículo de expressão artística, mesmo em ambientes digitais.
Mais do que objetos de colecionismo, as medalhas são símbolos da identidade cultural brasileira. Elas registram eventos históricos, homenageiam personalidades e consolidam valores sociais e artísticos. Garantir a preservação, documentação e divulgação dessas peças é assegurar que a medalhística continue a transmitir a memória, a técnica e a criatividade de gerações passadas e futuras, mantendo viva a tradição e o legado cultural do Brasil.
Autor do blog:
Nilton Romani