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A Consolidação do Século XX







1. Jorge Soubre (1899–1972) – Harmonia entre Ciência e Arte

Jorge Soubre destacou-se por medalhas que equilibravam rigor técnico e sensibilidade artística, como a peça do 1º Centenário da Academia Nacional de Medicina (1929A02P). Seu trabalho reflete a busca de precisão e proporção, integrando elementos científicos e estéticos, e consolidando a medalhística como expressão sofisticada no cenário brasileiro do século XX.

2. Francisco Marinho (1904–1957) – Emoção e Metal

Marinho trouxe às medalhas um caráter expressivo e emocional, como na peça “Morte de Alberto Santos Dumont (1932A07B)”. Suas obras uniam técnica apurada e movimento dinâmico, introduzindo narrativas mais sensíveis e dramáticas. Ele ajudou a transformar a medalha em veículo de emoção e memória simbólica, além de registro histórico.

3. Orlando Monteiro Maia (1910–1985) – A Era do Progresso Industrial

Orlando Monteiro Maia foi autor da medalha “Herzog–Dutra – Inauguração da Estrada de Ferro” (1948A01B), integrando modernidade e tradição artesanal. Suas peças celebravam o progresso industrial e a modernização do país, refletindo o espírito de inovação e desenvolvimento da sociedade brasileira no século XX.

4. Benedito de Araújo Ribeiro (1913–1990) – A Medalha Acadêmica

Ribeiro produziu medalhas institucionais e acadêmicas, como a do 1º Centenário da Escola de Farmácia de Ouro Preto (1939A06B). Suas obras destacam-se pelo rigor formal e pela atenção ao detalhe, reforçando a função educativa e institucional da medalha, além de seu valor artístico.

5. Léo Péracchi (1908–1993) – Modernismo na Forma e na Alma

Escultor e medalhista paulista, Péracchi desenvolveu medalhas marcadas pelo modernismo, inovação e criatividade. Atuou em premiações esportivas e cívicas, trazendo novas formas, composição dinâmica e experimentação estética para a medalhística brasileira, sendo referência no período.

6. Guido Viaro (1897–1971) – Expressionismo Fundido em Bronze

Artista ítalo-brasileiro, Viaro deixou relevante produção medalhística com temas históricos e culturais. Sua obra alia domínio técnico da fundição a um forte conteúdo expressivo, integrando a tradição europeia ao contexto brasileiro, destacando-se pela força simbólica e estética.

7. Ricardo Todde (1943–2015) – Guardião do Ofício Artesanal

Todde manteve viva a tradição artesanal da medalhística, atuando em diversas edições de medalhas oficiais e comemorativas. Seu legado inclui a formação de novos artistas e a preservação de técnicas clássicas, garantindo continuidade do ofício em um período de mudanças tecnológicas e estilísticas.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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