Jorge Soubre destacou-se por medalhas que equilibravam rigor técnico e sensibilidade artística, como a peça do 1º Centenário da Academia Nacional de Medicina (1929A02P). Seu trabalho reflete a busca de precisão e proporção, integrando elementos científicos e estéticos, e consolidando a medalhística como expressão sofisticada no cenário brasileiro do século XX.
Marinho trouxe às medalhas um caráter expressivo e emocional, como na peça “Morte de Alberto Santos Dumont (1932A07B)”. Suas obras uniam técnica apurada e movimento dinâmico, introduzindo narrativas mais sensíveis e dramáticas. Ele ajudou a transformar a medalha em veículo de emoção e memória simbólica, além de registro histórico.
Orlando Monteiro Maia foi autor da medalha “Herzog–Dutra – Inauguração da Estrada de Ferro” (1948A01B), integrando modernidade e tradição artesanal. Suas peças celebravam o progresso industrial e a modernização do país, refletindo o espírito de inovação e desenvolvimento da sociedade brasileira no século XX.
Ribeiro produziu medalhas institucionais e acadêmicas, como a do 1º Centenário da Escola de Farmácia de Ouro Preto (1939A06B). Suas obras destacam-se pelo rigor formal e pela atenção ao detalhe, reforçando a função educativa e institucional da medalha, além de seu valor artístico.
Escultor e medalhista paulista, Péracchi desenvolveu medalhas marcadas pelo modernismo, inovação e criatividade. Atuou em premiações esportivas e cívicas, trazendo novas formas, composição dinâmica e experimentação estética para a medalhística brasileira, sendo referência no período.
Artista ítalo-brasileiro, Viaro deixou relevante produção medalhística com temas históricos e culturais. Sua obra alia domínio técnico da fundição a um forte conteúdo expressivo, integrando a tradição europeia ao contexto brasileiro, destacando-se pela força simbólica e estética.
Todde manteve viva a tradição artesanal da medalhística, atuando em diversas edições de medalhas oficiais e comemorativas. Seu legado inclui a formação de novos artistas e a preservação de técnicas clássicas, garantindo continuidade do ofício em um período de mudanças tecnológicas e estilísticas.
Autor do blog:
Nilton Romani