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João Joaquim Hoje: O Que Ainda Sonha, o Que Ainda Luta







“João Joaquim Hoje: O Que Ainda Sonha, o Que Ainda Luta”**

 

*“Eu não parei. Só caminho mais devagar.
A luta mudou de forma — mas não de fundo.
O sonho cresceu — mas não fugiu do chão.
E o que me move hoje é a mesma coisa que me moveu ontem:
ver o povo descobrir que ele mesmo é a solução.”*
— João Joaquim, em conversa com jovens do Conjunto Palmeiras, 2025

 

 

🌅 O HOMEM DE HOJE — MAIS CALMO, MAS NÃO MENOS PERIGOSO

João Joaquim hoje caminha com passos mais lentos — mas com olhar ainda mais afiado.

 

— Os cabelos estão brancos.
— As mãos, marcadas pelo tempo e pelo trabalho.
— A voz, mais mansa — mas ainda capaz de incendiar corações.

 

Ele não frequenta mais todas as assembleias. Mas aparece — de surpresa — quando sente que a essência está em risco.

 

“Chego sem avisar. Sento na última cadeira. Escuto. Depois falo — só se for preciso.”

 

Perguntam se ele se aposentou. Ele ri:

 

“Aposentado é quem para de sonhar. Eu tô é em ‘sonhentadoria’ — fase em que o sonho vira semente pra outros plantarem.”

 

 

💭 O QUE AINDA O ENCANTA — EM 2025

“Ver jovem criando moeda digital comunitária no celular — e usando pra comprar pão na padaria da esquina.”
“A tecnologia não nos afastou — nos aproximou. O Palmas começou com caderno e lápis. Hoje, um menino de 16 anos criou um app de troca solidária. Isso é evolução com alma.”

 

“Ver indígena emitindo moeda com desenho de seu povo — e turista aceitando porque entendeu que aquilo é sagrado.”
“Quando o Tupinambá lançou sua moeda, chorei. Não de saudade — de vitória. A economia voltou a ter rosto, língua, ritual.”

 

“Ver prefeito copiar o modelo — mas entregar o controle pro povo, não pra secretaria.”
“Tem gestor público hoje que entendeu: o poder não é dele — é da comunidade. Isso é revolução silenciosa.”

 

 

⚠️ O QUE AINDA O PREOCUPA — EM 2025

“Ver moeda social virar ‘moeda de marketing’ — aceita só na foto, não na prática.”
“Tem lugar que adota moeda social pra aparecer em projeto — mas não muda nada na vida do pobre. Isso me dói. Moeda sem circulação é papel morto.”

 

“Ver jovem achando que app resolve tudo — e esquecer que economia solidária é olho no olho, mão no ombro, café compartilhado.”
“Tecnologia é ferramenta — não é fim. Se perder o afeto, vira mais um app de banco. E a gente não quer isso.”

 

“Ver o sistema tentando engolir tudo — chamando de ‘inovação social’ o que sempre foi resistência popular.”
“Cuidado com o capital que abraça a economia solidária. Ele não quer destruir — quer domesticar. E o domesticado perde o dente.”

 

 

🧭 O QUE ELE DIRIA PARA UM JOVEM QUE QUER COMEÇAR HOJE

“Comece pequeno. Comece errado. Comece sem permissão.”
“Não espere estrutura. Não espere financiamento. Não espere autorização. Reúna três pessoas. Façam um acordo. Empres tem. Cobrem depois. A confiança é a moeda mais forte — e a mais barata.”

 

“Não copie o Palmas. Copie a coragem do Palmas.”
“O modelo não importa. O que importa é o princípio: o povo no centro. Se sua moeda valoriza o local, se seu banco escuta a comunidade, você já acertou.”

 

“Não tenha medo de fracassar. Tenha medo de não tentar.”
“O primeiro empréstimo do Palmas foi de R$ 18. Hoje, parece pouco. Naquele dia, era o mundo. Comece com o que você tem — não com o que falta.”

 

“E, acima de tudo: nunca perca o chão.”
“Se você subir demais, vira projeto. Se ficar no chão, vira vida. E é a vida que a gente quer transformar.”

 

 

🌱 O QUE ELE AINDA SONHA — EM SEGREDO

Numa conversa mais íntima, João confessa:

 

“Sonho com um Brasil onde toda comunidade tem seu próprio banco — não porque é bonito, mas porque é necessário.
Sonho com uma moeda que não precise de nome — porque todo mundo entende que o valor está na relação, não no papel.
Sonho com um dia em que ninguém mais precise de herói — porque todo mundo virou protagonista.
E, se eu viver pra ver isso... aí sim, eu descanso.”

 

 

📻 ENTREVISTA AFETIVA — PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE LHE FAZER (E GRAVAR)

(Sugestão para você gravar com ele — e incluir no livro em QR code ou transcrição)

 
  1. “João, o que te faz levantar todo dia, mesmo cansado?”
  2. “Qual foi o momento mais bonito que você viveu no Palmas — e ninguém sabe?”
  3. “Se você pudesse voltar no tempo, o que faria diferente?”
  4. “O que você diria para o João Joaquim de 1978 — se pudesse encontrá-lo hoje?”
  5. “Qual é a pergunta que ninguém te faz — e você gostaria que fizessem?”
 

(Deixe espaço no livro para transcrever as respostas dele — ou cole o QR code do áudio.)

 

 

✍️ ESPAÇO PARA JOÃO JOAQUIM

(Inserir aqui 1 página em branco com linhas pautadas e o título:)

 

“João, este capítulo é sobre você hoje — seus sonhos, suas lutas, seus conselhos.
Está certo? Está errado? Falta alguma frase? Algum sonho que você ainda guarda em segredo?
Corrija. Acrescente. Risque. Escreva uma carta para o jovem que quer começar hoje.
Este livro é seu — e só estará completo quando passar pelas suas mãos.”

 

 

📸 SUGESTÃO DE IMAGEM PARA ABRIR O CAPÍTULO:

Foto recente de João Joaquim — sentado na calçada do Conjunto Palmeiras, cercado por jovens, sorrindo enquanto alguém mostra um celular com app de moeda social. Ou foto dele segurando uma cédula antiga do Palmas e uma nova de outro banco — como quem segura passado e futuro.

 

 



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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