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Guiné







Aqui está o relatório completo sobre a história financeira da Guiné, em português do Brasil, conforme solicitado:


Relatório Histórico Financeiro da Guiné

Dados Básicos

  • Código ISO do país: GN

  • Língua oficial: Francês

  • Código ISO da língua: fr

  • Moeda oficial atual: Franco Guineense

  • Código ISO da moeda: GNF


Histórico das Moedas na Guiné

1. Franco Guineense (1960–1971)

  • A Guiné criou sua própria moeda, o franco guineense (GNF), em 1º de março de 1960, por decisão do presidente Ahmed Sékou Touré, marcando uma ruptura simbólica com o franco CFA colonial.

  • O franco guineense foi emitido com paridade igual ao franco CFA (1 GNF = 1 CFA), com valor definido por peso de ouro de 0,0036 g.

  • A moeda era subdividida em 100 centimes, embora essa subdivisão não seja mais usada atualmente.

  • As primeiras emissões incluíam cédulas de 10.000, 5.000, 1.000, 500 e 100 francos, e moedas de 50 francos.

  • A criação do franco guineense foi acompanhada pela fundação do Banco da República da Guiné (BRG), que depois se tornou o Banco Central da República da Guiné (BCRG).

  • Essa independência monetária representou um ato forte de soberania, mas a Guiné enfrentou isolamento financeiro, pressões econômicas, déficit em reservas cambiais e tentativas de sabotagem por meio de injeção de cédulas falsificadas.

2. Syli Guineense (1971–1985)

  • Em 1971, o franco guineense foi substituído pelo syli (código ISO GNS), dividido em 100 cauris, na taxa de 1 syli = 10 francos guineenses.

  • A reforma buscava estabilizar a moeda e a economia, mas o syli sofreu forte desvalorização e rejeição popular.

  • O syli não conseguiu reverter a situação econômica e foi abandonado após 14 anos.

3. Retorno ao Franco Guineense (desde 1985)

  • Em 1985, o syli foi desmonetizado e substituído pelo franco guineense na proporção de 1 para 1.

  • Desde então, o franco guineense é a moeda oficial, emitida pelo Banco Central da República da Guiné (BCRG).

  • O franco guineense é atrelado ao dólar americano a uma taxa variável (por exemplo, 1 USD ≈ 300 GNF em alguns períodos).

  • A moeda é amplamente usada para todas as transações comerciais, fiscais e financeiras no país.


Detalhes da Moeda Atual

  • Nome no singular: franco

  • Nome no plural: francos

  • Subdivisão: O franco guineense não possui subdivisões atualmente em uso.

  • Banco emissor: Banco Central da República da Guiné (BCRG)

  • Valores das cédulas em circulação: 500, 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 20.000, 50.000 francos (de acordo com as séries recentes)

  • Moedas: pouco usadas atualmente; historicamente, moedas de 1, 5, 10 e 25 francos foram emitidas.


Contexto Econômico e Monetário

  • A Guiné optou pela independência monetária em 1960, rompendo com a Zona do Franco, o que resultou em isolamento financeiro e dificuldades econômicas.

  • Durante o regime socialista de Sékou Touré, a economia foi centralizada, com inflação causada pela emissão excessiva de moeda para financiar empresas públicas deficitárias.

  • A moeda passou por sucessivas desvalorizações, inflação alta e problemas com falsificação.

  • Reformas monetárias tentaram estabilizar a economia, mas com sucesso limitado até os dias atuais.

  • O Banco Central trabalha para modernizar a política monetária e fortalecer a confiança na moeda nacional.


Emissões e Particularidades

  • As cédulas guineenses possuem elementos modernos de segurança e apresentam símbolos culturais e históricos do país.

  • Foram emitidas cédulas comemorativas para celebrar eventos nacionais importantes.

  • As cédulas trazem as assinaturas do governador do Banco Central e do ministro das finanças.


Status Atual

  • O franco guineense é a moeda oficial e está em circulação ativa na Guiné.

  • É utilizado para todas as transações comerciais, fiscais e financeiras no país.


Este relatório apresenta uma visão detalhada da evolução monetária da Guiné, desde a criação do franco guineense em 1960, passando pelo período do syli, até a moeda nacional atual, símbolo da soberania econômica do país.

 



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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