A Era Vargas (1930–1945) marcou um período de profundas transformações políticas e econômicas no Brasil, que impactaram diretamente o sistema monetário, culminando na importante Reforma Monetária de 1942.
Durante o governo de Getúlio Vargas, o Brasil passou por um processo de modernização econômica, com forte intervenção estatal. No campo monetário, buscou-se centralizar e organizar a emissão de moeda para fortalecer a economia e combater a inflação.
Nesse período, as cédulas de réis sofreram mudanças significativas no design e na circulação. A produção foi concentrada em poucos centros, com a adoção de técnicas avançadas de impressão para maior segurança e qualidade.
A Reforma Monetária de 1942 foi um marco na história do dinheiro brasileiro. Ela substituiu o Réis pelo Cruzeiro, instaurando uma nova unidade monetária para facilitar as transações e estabilizar a economia.
As cédulas de réis foram retiradas gradualmente de circulação.
Novas cédulas de Cruzeiro passaram a ser emitidas com novos desenhos, valores e medidas de segurança.
A reforma também promoveu a padronização e centralização da emissão de papel-moeda.
A troca da moeda teve grande impacto econômico, buscando conter a inflação crônica e modernizar o sistema financeiro nacional. Embora tenha provocado ajustes para a população, a reforma foi essencial para a evolução monetária do Brasil.
A Era Vargas e a Reforma de 1942 são fundamentais para compreender a transição do Brasil das antigas cédulas de réis para o sistema monetário contemporâneo. As cédulas desse período representam um ponto de ruptura e renovação no desenho e função do dinheiro brasileiro.
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