Com a Proclamação da República em 1889, o Brasil entrou em uma nova fase política e econômica que impactou diretamente o sistema monetário nacional, incluindo a emissão e circulação das cédulas de réis.
Durante a Primeira República, o controle da emissão de papel-moeda ainda estava centralizado no Banco do Brasil, mas o cenário político fragmentado, com grande autonomia dos estados, contribuiu para a circulação de diversas cédulas regionais e particulares.
Além das emissões oficiais, surgiram no período várias emissões regionais, que muitas vezes circulavam apenas localmente. Estas cédulas paralelas refletiam a descentralização do poder e as dificuldades de suprir numerário oficial em todas as regiões.
As cédulas da Primeira República continuaram a apresentar motivos nacionais, mas incorporaram novos elementos de segurança e variações artísticas. A qualidade de impressão melhorou gradualmente, acompanhando o avanço tecnológico mundial.
A coexistência de múltiplas emissões, oficiais e paralelas, gerou certa complexidade para a circulação do dinheiro, com algumas regiões apresentando dificuldades maiores para o acesso às cédulas oficiais.
A inflação e a instabilidade econômica também afetaram o valor e a aceitação das cédulas de réis nesse período.
As cédulas emitidas durante a Primeira República são testemunhos da transição do Brasil rumo a uma economia mais moderna, refletindo tanto a unidade nacional quanto as diversidades regionais do país.
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