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Lisboa - Módulo menor - Cobre 1799 1799







Introdução

A família "Lisboa - Módulo Menor - Cobre (1799)" representa uma emissão específica de moedas de cobre produzidas pela Casa da Moeda de Lisboa, caracterizada pela introdução de um módulo menor em relação ao padrão anterior. Essa emissão reflete um ajuste econômico e monetário durante o reinado de D. Maria I, visando ampliar a circulação de numerário de pequeno valor no Brasil colonial.

 

Período de Produção e Circulação

Produzidas exclusivamente no ano de 1799, essas moedas circularam principalmente no Brasil colonial, sendo utilizadas em transações de pequeno valor. O módulo menor indicava uma redução no tamanho físico da moeda, mantendo o valor nominal, facilitando a produção e circulação em um contexto de escassez de numerário.

 

Casa da Moeda que Fabricou

Fabricadas pela Casa da Moeda de Lisboa, principal casa da moeda do Reino de Portugal, responsável pela produção de moedas para a metrópole e suas colônias, incluindo o Brasil.

 

Técnicas Utilizadas

As moedas foram cunhadas manualmente em cobre, com estampagem direta dos flans menores que o padrão anterior. Muitas receberam o carimbo de escudete, que duplicava o valor nominal da moeda para 80 réis, prática comum para ajustar o valor das moedas de cobre na circulação colonial.

 

Curiosidades

  • A moeda XL Réis (40 réis) com módulo menor mede cerca de 34 mm de diâmetro e pesa aproximadamente 14,34 g.

  • O carimbo de escudete aplicado duplica o valor para 80 réis, aumentando a aceitação da moeda no comércio local.

  • Algumas peças apresentam furos, indicando uso como amuletos ou para facilitar o transporte.

  • Essa emissão é considerada rara e bastante procurada por colecionadores devido à sua peculiaridade e curta emissão.

 

Lendas

Não há lendas específicas associadas a essa família, embora moedas coloniais frequentemente estejam envoltas em histórias sobre circulação clandestina e tesouros perdidos.

 

Fases Políticas

Produzidas durante o reinado de D. Maria I, essas moedas refletem um período de transição econômica no Brasil colonial, marcado por esforços para manter a estabilidade monetária em meio a desafios administrativos e financeiros.

 

Legendas

As moedas apresentam legendas em latim com os títulos da rainha D. Maria I, acompanhadas do valor facial em algarismos romanos (XL Réis).

 

Tipos de Bordo

Os bordos são lisos, compatíveis com o módulo menor e a cunhagem manual da época.

 

Reverso Medalha ou Moeda

O reverso apresenta o valor facial "XL" (40 réis) com o carimbo de escudete, símbolo que duplica o valor para 80 réis, rodeado por ornamentos simples.

 

Variações

Existem variações em peso, diâmetro e posição do carimbo, decorrentes da produção artesanal e da aplicação manual do carimbo de escudete.

 

Gravadores

Os gravadores eram artesãos da Casa da Moeda de Lisboa, especializados na criação dos cunhos para o módulo menor, embora seus nomes não estejam documentados.

 

Siglas

O carimbo de escudete é o principal identificador dessa série, não apresentando outras letras monetárias.

 

Abridor de Cunho

O abridor de cunho preparava os cunhos para a estampagem das moedas, adaptados ao módulo menor.

 

Homenageados

As moedas homenageiam a rainha D. Maria I, cujo nome e título aparecem nas legendas.

 

Produção

A produção foi limitada ao ano de 1799, com tiragens reduzidas devido à mudança no padrão monetário e à introdução do módulo menor.

 

Metal Utilizado

O metal utilizado é o cobre.

 


Referências


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Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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