Cunhados na histórica Casa da Moeda da Bahia, esses escudos de ouro representam a segunda geração de moedas de maior valor emitidas na colônia, especialmente após o grande afluxo de ouro vindo de Minas Gerais.
Fabricados entre 1727 e 1750, esses escudos circularam não apenas na Bahia e regiões vizinhas, mas também serviram de referência no comércio atlântico entre Brasil, Portugal e colônias portuguesas na África e Índia. Continuaram em circulação até o final da primeira metade do século XVIII, quando a nova política monetária imposta por Lisboa recolheu boa parte dessas moedas.
Produzidos com balancim manual, os escudos da Bahia se destacam pela precisão e regularidade dos detalhes. As moedas dessa casa eram consideradas de alta qualidade técnica, especialmente em comparação com as cunhagens de outras capitanias.
As moedas dessa série são conhecidas pelas variações no formato do brasão e no tamanho da coroa.
Relatos históricos apontam que parte da produção era remetida clandestinamente para Lisboa antes da emissão oficial.
Algumas peças dessa série apresentam pequenos erros de cunhagem, como inversão de letras ou datas repunçadas, muito valorizadas por colecionadores.
Emitidas durante o reinado de D. João V, coincidem com o auge da exploração aurífera no Brasil e o fortalecimento do poderio econômico da Coroa portuguesa.
Legendas em latim exaltando D. João V como soberano de Portugal e domínios ultramarinos.
Bordos cordoados e serrilhados, como medida de segurança contra o cerceamento do metal precioso.
O reverso exibe o brasão real português no 2º tipo de escudo, mais elaborado e detalhado que o modelo anterior, com algumas variações nos ornamentos e disposição dos elementos internos.
Raramente assinadas, essas moedas foram produzidas por mestres abridores da própria Casa da Moeda da Bahia, sob supervisão de oficiais régios, que controlavam rigorosamente o padrão de pureza e peso.
Como de praxe nas moedas coloniais, exaltam o monarca reinante — D. João V, símbolo de autoridade régia sobre as riquezas das colônias.
Forjadas em ouro de alto teor, proveniente das minas de Minas Gerais e Goiás, fundido e preparado especialmente para a cunhagem.
De 1727 a 1750, com ampla aceitação no mercado interno e internacional, sendo recolhidas gradualmente com as reformas monetárias pombalinas.
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