Ao longo das décadas de circulação, algumas moedas do Cruzeiro se destacaram não apenas pelo valor monetário, mas por aspectos históricos, culturais ou pelo fascínio popular. Entre elas:
A moeda de 1 Cruzeiro de 1956, com a efígie de Juscelino Kubitschek, símbolo da construção de Brasília.
A moeda de 2 Cruzeiros de 1944, popularmente chamada de “moeda grande”, conhecida pelo tamanho avantajado para a época.
A série “Ilustres”, que homenageou nomes como Rui Barbosa e Oswaldo Cruz, muito valorizadas por colecionadores.
O Cruzeiro também inspirou lendas urbanas e casos curiosos:
A moeda de 1 Cruzeiro de 1979, que teria saído de circulação prematuramente por conter erro de cunhagem em algumas unidades, alimentando histórias sobre “moedas fantasmas”.
A lenda da moeda de ouro de 1 Cruzeiro, que nunca existiu oficialmente, mas frequentemente é mencionada em relatos populares de mercado.
Erros famosos, como moedas cunhadas com o reverso invertido, sobreposição de números ou sem o zero no valor facial. Algumas dessas peças são extremamente raras e muito valorizadas.
No imaginário coletivo, as moedas de um centavo das décadas de 1970 e 1980 ficaram conhecidas pela pouca utilidade prática, frequentemente esquecidas em gavetas ou usadas em brincadeiras infantis. Algumas curiosidades:
Eram tão desvalorizadas que muitos estabelecimentos recusavam recebê-las.
Foram incorporadas a superstições, sendo mantidas em carteiras como amuleto contra o azar financeiro.
Em algumas regiões, as crianças apostavam essas moedas em jogos de rua.
Esse cenário ajudou a compor o folclore monetário do Brasil e reforçou a ideia de que certas moedas, mesmo sem valor de compra, mantêm grande valor sentimental e histórico.
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