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Produção e Circulação do Mil Réis







Casas da Moeda e Processos de Cunhagem

A produção do Mil Réis no Brasil Imperial esteve diretamente ligada às Casas da Moeda estabelecidas no território, especialmente a Casa da Moeda do Rio de Janeiro, fundada em 1694, e a Casa da Moeda de Pernambuco, inaugurada posteriormente. Nessas instituições, o processo de cunhagem envolvia a preparação do metal, a fabricação de flans (discos metálicos), e a prensagem das moedas em matrizes gravadas com os símbolos oficiais. A qualidade e a precisão desse processo foram aprimoradas ao longo do tempo, refletindo a crescente autonomia e capacidade técnica brasileira.

Metais Utilizados e Padrões de Peso

As moedas de Mil Réis eram produzidas principalmente em ouro, prata e cobre, dependendo da denominação e do período. O padrão de peso e pureza era rigorosamente controlado para garantir a confiança no valor da moeda. O ouro, por exemplo, tinha um alto grau de pureza, e a prata seguia padrões específicos que variavam de acordo com as reformas monetárias vigentes. Esses padrões asseguravam a aceitação das moedas tanto no mercado interno quanto no comércio internacional.

Circulação Regional e Impacto Econômico

O Mil Réis circulava amplamente por todas as regiões do Brasil Imperial, sendo utilizado em transações comerciais, pagamento de impostos e salários. A moeda teve papel crucial na integração econômica das províncias, facilitando o comércio regional e o desenvolvimento das atividades produtivas, como agricultura, mineração e manufatura. A circulação do Mil Réis também refletia as disparidades econômicas entre as regiões, com áreas mais desenvolvidas tendo maior oferta e diversidade de moedas.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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