No início do século XIX, o Brasil passou por profundas transformações políticas e econômicas, culminando na Independência em 1822 e na posterior consolidação do Império. Essas mudanças refletiram-se também no sistema monetário.
Uma reforma monetária foi implementada para adequar a moeda às novas necessidades do país soberano. O Réis, ainda em uso, passou por ajustes nos padrões de cunhagem, valor e circulação para se alinhar à realidade imperial.
Essa reforma teve impacto direto no comércio, na arrecadação e na confiança pública na moeda.
As últimas moedas cunhadas no período colonial, entre o final do século XVIII e início do XIX, apresentam características que indicam uma transição gradual para o sistema imperial.
Essas moedas traziam marcas específicas e simbolismos que anunciam o novo momento político, ao mesmo tempo em que mantinham elementos tradicionais para assegurar continuidade.
O estudo dessas peças é importante para entender a passagem do Brasil colonial para o Brasil imperial.
A partir de 1833, já plenamente estabelecido o Império do Brasil, o sistema monetário passou a refletir a nova ordem política. Novas séries de Réis foram lançadas, e, ao longo das décadas seguintes, o Brasil consolidou sua autonomia monetária.
Este período marca o fim da hegemonia portuguesa e o início da construção de uma identidade monetária nacional.
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