CRITERIO “NUMEN” DE GRADUACIÓN NUMISMÁTICA

A graduação numismática sempre foi uma das preocupações mais importantes entre os numismatas profissionais e amadores. Avaliar uma moeda além do cr

Começa indicando as irregularidades e deficiências do sistema de graduação "clássico", que indica a qualidade de uma moeda de acordo com os critérios que todos nós já conhecemos:

Vemos que, diariamente, três conceitos muito diferentes são mesclados neste critério clássico de graduação: cunhagem, circulação e conservação, um erro grave devido à mistura de características diferentes entre si.

O critério clássico situa-se acima do CE ao CDF, quando a questão de flor de uma moeda é sobre um critério diferente, de cunhagem e não de circulação. Além disso, as notas abaixo do SC são chamadas de critérios de conservação (EBC, MBC, etc.), inserindo outra noção diferente. É um totum revolutum caótico e infundado, que apesar de sempre ter sido muito prático, por convenção, não é verdade.

O sistema NUMEN, como dissemos, propõe distinguir entre todos: circulação, cunhagem, cor e brilho, sabendo que o critério de raridade deve ser adicionado a posteriori, para tratar a Avaliação, muito diferente da Graduação.

A circulação numismática indica o tráfego ou movimento ao qual uma moeda foi submetida.A deterioração devido ao seu uso é o melhor indicador do grau de circulação. Não devemos confundir falhas de cunhagem com desgaste de circulação. Quanto maior a circulação, maior o desgaste e menor a circulação, mais nova a moeda, mantendo assim uma aparência mais jovem e mais próxima da original. Tradicionalmente, os critérios clássicos (Espanha, EUA) só levavam em conta essa questão quando se tratava de formar uma moeda, embora outros conceitos diferentes se misturassem de maneira muito errônea.

É o critério de cunhagem é talvez um dos mais controversos para inserir questões tão mal compreendidas como a flor da cunha ou prova cunhada.

Esse critério nos diz o tipo de moeda que foi realizada em seu dia e o estado atual dela no presente. Por isso, poderia ter sido uma cunhagem padrão (Mint State) ou especial (Proof ou FDC). O problema está no fato de que uma cunhagem em seu mais alto grau não precisa permanecer ilesa no momento, já que ela poderia ter circulado e até estar desgastada.Assim, poderia ter sido uma flor de menta, por exemplo, em seu dia, mas agora não há remanescentes visíveis até hoje, ou apenas parte. Portanto, um pedaço de flor de Cuño poderia ter circulado e apresentar problemas de desgaste ou conservação.

Entende-se por flor de cunha de cunhagem em que a moeda bateu moedas enquanto ainda está em flor, isto é, virgem (nova) ou quase. Logicamente, o selo, com a passagem da moeda, está se desgastando e não marca mais tão bem os espaços em branco. Por esta razão, estima-se tradicionalmente que cerca de 1.000 primeiras peças de cada selo são cunhadas, uma vez que possuem características específicas que indicam isso (NUMEN as reduziria aos primeiros 100). Não há limites de idade, podendo ser moedas de flores de uma moeda grega para um euro atual, com todas as dificuldades lógicas que moedas mais antigas têm para atingir este grau. É o que os americanos chamariam de GEM uncirculated, que está situado a partir do seu MS65.

As chaves que nos dizem se uma moeda é flor ou não são as seguintes:

- Relevo muito profundo que destaca mais os motivos da frente e de trás: busto, lenda, escudo, gráfila, sendo este último mais definido e destacado que o normal, aparecendo até mesmo o mítico flan polido.

As seguintes questões precisam ser destacadas: uma moeda de flor pode circular, ter falhas de cunhagem ou apresentar problemas de conservação? Sem dúvida pode, ainda que não excessivamente, porque se perderiam os detalhes que indicam que de fato estamos diante de uma flor de cunha. Pode até ser que uma moeda, mesmo que não circule, tenha apenas "zonas" de uma flor e não outras, por motivos de cunhagem. Da mesma forma, também pode acontecer que uma moeda seja EBC e ainda retenha os restos de cunhagem de flores.Para isso, é muito importante especificar os outros critérios, para que o coletor de compradores quantifique todas as perspectivas possíveis.

Por tudo isso pudemos falar de diferentes GRADES da flor, dependendo da profundidade da cunhagem ou da sua pressão, passando do mais marcado e perfeito (FDC) para o excessivamente solto (AMF). Veja a caixa acima .

Dentro da cunhagem especial poderíamos inserir, por causa de sua dificuldade, a flor de uma cunha (já explicada), porque seu estilo requintado e sua manipulação cuidadosa podem nos revelar que realmente foi uma AMOSTRA ATUAL ADOTADA ou APRESENTAÇÃO, cunhada para "mostrar" a cunhagem de resultados para várias autoridades antes de sua cunhagem maciça. Haveria também a Prova de Cunhagem (que não tem nada a ver com os testes numismáticos, embora a maioria deles apresente essa cunhagem), tratada de maneira especial com diferentes polimentos dos blanks e cunhas profundas para obter resultados muito atrativos para os colecionadores. mais importante o campo claro (com brilho de espelho) e alívio mate. Devemos distinguir destas moedas as moedas VERDADEIRA ou Espécime, que não foram adotadas para uma circulação maciça (de curso legal). Sua cunhagem pode ser tanto prova quanto padrão (Mint State).

Como indicamos anteriormente, uma moeda pode apresentar diversos estados de conservação, pela passagem do tempo e seu cuidado, mesmo tendo sido Flor ou Prova. É, portanto, um critério diferente para avaliar, estando intimamente relacionado com oxidações, verdura, moldes, etc.

Poucos especialistas distinguem entre brilho original e cor original. A cor não brilha necessariamente e, a priori, o brilho não tem cor. Acontece o mesmo que em uma fotografia impressa colorida, pode ser papel brilhante ou fosco. Logicamente, uma moeda parecerá muito mais atraente se conservar ambas as qualidades.

A intensidade do brilho do espelho (campo claro e relevo mate) também pode ser

pós-graduação de acordo com seu nível. Seria como o brilho de um cameo, onde os americanos adotam o conceito de Cameo e Ultra Cameo.

Uma moeda de qualquer metal pode manter, ao longo dos anos, sua cor original, ou perdê-la devido a várias razões ambientais, levando patinas de cores muito diferentes, em muitos casos, muito mais atraentes que a cor original. Pode perder a cor original, mas não necessariamente o brilho original. Algumas denominações norte-americanas seriam Vermelho (RD), Vermelho e Marrom (RB) e Marrom (BN), em relação ao cobre.

Como dissemos, muitas pessoas incorretamente assimilam a cor ao brilho e vice-versa, no entanto, não seria errado combinar a cor com as patinas, de fato, é necessário ser sinônimo.Portanto, o sistema NUMEN relaciona proporcionalmente ambos. Por exemplo, uma moeda com 80% de cor original e 20% de marrom seria: C80 e PMC20. Aqui estão algumas patinas comuns:

Como uma imagem vale mais do que mil palavras e é a melhor maneira de concluir com o critério GRADUAÇÃO, e para revisá-la, aqui mostramos um modelo de FICHA que segue o critério NUMEN de graduação:

De fato, ainda não falamos sobre o critério da RAREZA, ir separadamente e estar relacionado não com a Graduação, mas com a avaliação NUMISMÁTICA, ou seja, o valor da moeda no mercado de acordo com sua escassez, demanda e graduação.

Acreditamos que o discernimento entre esses seis critérios é necessário e que pode ajudar a melhorar a graduação numismática atual, embora, como todos sabemos, a beleza seja inalterável e seja sempre subjetiva, dependendo dos gostos e preferências de cada pessoa.

Fonte: anvar