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O lançamento das moedas marca a contribuição do BC para a celebração e registro do momento histórico que instituiu o Brasil como nação.
“A equipe do Banco Central trabalha junto com a equipe de projetistas da Casa da Moeda. Ouvimos as opiniões de historiadores de diversos museus sobre os ícones que melhor representariam o tema. Analisamos a bibliografia e a iconografia, e decidimos compor uma história nessas duas moedas. Uma parte está em uma e a outra parte está em outra”, conta Márcia Barbosa Silveira, chefe da Equipe de Projetos de Cédulas e Moedas do BC.
As moedas retratam, no anverso, dois momentos históricos ligados à Independência do Brasil: a de prata apresenta a sessão do Conselho de Estado, presidida pela princesa D. Leopoldina e com a participação de José Bonifácio, na qual foi tomada a decisão de enviar cartas a D. Pedro aconselhando-o a romper com a Coroa portuguesa; a de cuproníquel mostra o Grito da Independência, em que D. Pedro, ao receber as cartas da princesa e do ministro José Bonifácio, proclama a Independência do Brasil, às margens do Rio Ipiranga.
No reverso, a primeira estrofe do Hino da Independência, escrito por Evaristo da Veiga e com música composta pelo próprio D. Pedro I, aparece como elemento comum às duas moedas. Na moeda de prata, aparece também a Bandeira Nacional. Já o reverso da moeda de cuproníquel traz uma novidade: pela primeira vez em uma moeda brasileira será usado o recurso da cor. Nesse caso, as cores verde e amarela, escolhidas por D. Pedro I logo após a Independência, aparecem em uma faixa em movimento. Essas cores são provenientes das casas de Bragança e Habsburgo e foram usadas na Bandeira do Brasil desde o Primeiro Império, tornando-se um símbolo nacional.
Inicialmente serão cunhadas 5 mil moedas de prata e 10 mil de cuproníquel, podendo-se atingir as tiragens máximas de 20 mil unidades de prata e 40 mil de cuproníquel.
"Ouvimos as opiniões de historiadores de diversos museus sobre os ícones que melhor representariam o tema. Analisamos a bibliografia e a iconografia, e decidimos compor uma história nessas duas moedas.”
Márcia Barbosa Silveira, chefe da Equipe de Projetos de Cédulas e Moedas do BC.
Obras Retratadas
O anverso da moeda de cuproníquel é uma reprodução de parte do quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo. A obra foi restaurada recentemente e pertence ao acervo do Museu do Ipiranga, que será reaberto no dia do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022.
Já o anverso da moeda de prata é reprodução de parte do quadro “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque, do acervo do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro. A pintura ganhou, em 1922, um concurso realizado em comemoração ao centenário da Independência.
Também há a composição com parte da litografia “D. Pedro I: Imperador”, de Sebastien Sisson, do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da Universidade de São Paulo.
Características das Moedas
Moeda de prata Valor de face: 5 reais Material: prata 999/1000 Diâmetro:40mm Peso: 28g Bordo: serrilhado Acabamento: proof Preço de venda: R$ 420,00
Moeda de cuproníquel Valor de face: 2 reais Material: Cu 75% - Ni 25% Diâmetro: 30mm Peso: 10,17g Bordo: serrilhado Preço de venda: R$ 34,00